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ES Gás se adapta para crescer junto com mercado livre de gás

A visão da ES Gás no Espírito Santo para a expansão do mercado livre industrial e como a empresa busca se adaptar para disputar com outras fontes e crescer

ES Gás se prepara para crescer junto com mercado livre de gás e busca se adaptar para disputar com outras fontes. Na imagem: Trabalhador em forno de alta temperatura em siderúrgica (Foto: Divulgação Vika Controls)
Trabalhador em forno de alta temperatura em siderúrgica | Foto Divulgação Vika Controls

NESTA EDIÇÃO

A agência epbr agora é eixos, como você já deve ter percebido. Falamos mais sobre a mudança aqui e agradecemos o carinho da audiência, que abraçou a novidade. 

No noticiário, a visão da ES Gás no Espírito Santo para a expansão do mercado livre industrial e como a empresa busca se adaptar para disputar com outras fontes e crescer. 

Em Brasília, Magda Chambriard descarta ameaças às operações da Petrobras com a nova regulamentação da Lei do Gás. Ao contrário, há uma correção de rumo a ser feita. E as propostas do mercado de GLP para o cashback.


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O mercado livre de gás exigirá mais flexibilidade das distribuidoras, disse o CEO da ES Gás, Fábio Bertollo. Hoje, cerca de um terço do volume de gás que passa pela rede da concessionária capixaba tem como destino usuários livres. São empresas como ArcelorMittal, Biancogres, Samarco, Suzano e Vale.

  • Bertollo conta que, nesse sentido, a distribuidora tem mantido conversas com a ARSP, a agência reguladora estadual, para revisão do atual modelo do CUSD – o contrato entre usuários livres e ES Gás pelo uso da rede. O objetivo é dar mais flexibilidade à contratação do sistema de distribuição. 

Este mês, a ES Gás selou um compromisso com o governo do estado, no lançamento do programa ES Mais+Gás, para impulsionar a descarbonização da economia capixaba a partir do gás natural e do biometano.

No segmento industrial, a ES Gás mira com atenção o aquecimento do setor na região Norte, em especial da indústria de alimentos, e as oportunidades de substituição de carvão na siderurgia – o que depende, claro, do aumento da competitividade do gás e do cenário do mercado internacional. 

  • “Ainda tem muito carvão que é parte do processo siderúrgico, metalúrgico, que pode ser um elemento de substituição”, explica o executivo.

“Correção de rumo”. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou ontem (28/8) que rever a reinjeção de gás natural é uma correção dos rumos da companhia. E, dentro do esperado, defendeu que não é possível alterar o projeto de plataformas existentes, como as de Búzios.

Hidrogênio verde. Magda Chambriard também defendeu que o hidrogênio de baixo carbono produzido no Brasil será um dos mais competitivos do mundo e que a petroleira pretende avançar para deixá-lo “cada vez mais verde”. Chambriard disse que esse hidrogênio será base para os “combustíveis do futuro”, como diesel verde e SAF.



MP 1232. Alexandre Silveira (PSD) voltou a rebater nesta quarta (28/8) que as medidas para salvar a Amazonas Energia representam aumento de custos para o consumidor de energia.

  • Na terça (27/8), a Aneel determinou a flexibilização de repasses da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) à Amazonas Energia – fruto da regulamentação de uma das determinações da MP 1232.
  • O ministro afirma que o MME, por ser formulador de política pública, precisou tomar a responsabilidade de flexibilizações regulatórias irresponsáveis do governo Temer (MDB), a fim de evitar que os problemas financeiros da empresa tivessem repercussão aos consumidores.

Cashback via moeda digital. O setor de GLP propõe que o cashback do gás de cozinha seja feito via meios de pagamento digital, como Drex ou Pix, para combater fraudes e aumentar a eficiência. A proposta será negociada com o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB/AM).

  • Ideia é ajudar a combater fraudes. O Drex, nova moeda virtual, será totalmente rastreável e pode auxiliar no combate a fraudes e crimes de ordem econômica, segundo avaliação do presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Melo.

É uma agenda permanente do setor direcionar políticas públicas para ampliar o acesso ao GLP por meio de medidas que levem à aquisição do combustível pela população mais pobre. 

  • Até aqui, tivemos duas: primeiro uma desoneração dos impostos federais, sem efeito e ao custo de alguns bilhões de reais (relembre como foi); depois a criação do Auxílio Gás que paga a cada dois meses um valor adicional no Bolsa Família proporcional aos preços do botijão de 13 kg. 

Antes do cashback na reforma tributária entrar em vigor, o Congresso Nacional pode criar o Gás para Todos. O PL 3335/2024, que visa substituir o Auxílio Gás, está na Câmara dos Deputados.