Os terminais privados de gás vão dar mais flexibilidade e garantia de suprimento para o Brasil, avalia o diretor de Estratégia da Ultragaz e presidente da Associação Ibero-Americana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP), Aurélio Ferreira.
“Acho que o Brasil tem uma carência (…) [e com investimento em terminais privados] acho que a gente vai ficar mais parecido com outros países aqui na América Latina, onde você tem infraestruturas estatais e privadas se complementando”, afirmou, em entrevista ao estúdio eixos, durante a Liquid Gas Week, no Rio de Janeiro,
Em agosto, o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração entre a Ultragaz e a Supergasbras para criação de sociedade de propósito específico (SPE) que ficará responsável pela construção, desenvolvimento e exploração do novo terminal de gás liquefeito de petróleo (GLP) do Complexo de Pecém, no Ceará.
O empreendimento terá capacidade de armazenamento de 61.900 toneladas de GLP, com conclusão prevista para 2028.
A expectativa do diretor é que a instalação atenda ao aumento da demanda do Nordeste.
Outros destaques da entrevista
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- Regulação: defesa do modelo com marca e requalificação
- Liberação de usos vai ampliar o mercado
- Concorrência com Petrobras no mercado de GLP