A Petrobras anunciou nesta terça (16/5) a nova estratégia para formação dos preços da gasolina e do diesel, que passa a usar duas referências, pondo fim ao preço de paridade de importação (PPI) como principal norte e prática adotada pela companhia desde 2016.
O PPI é uma referência usada para refletir os custos da internalização de combustíveis, com base no preço de aquisição do combustível, somado aos custos logísticos.
Segundo os defensores, a política aumentava a competitividade do mercado doméstico, ao permitir maior equidade entre os agentes que concorrem com a Petrobras.
Já os críticos diziam que a política levou a estatal a manter os preços internos dos combustíveis extremamente elevados, com destaque para o botijão de gás de cozinha, o GLP, que pode custar R$ 150 em algumas partes do país, afetando a população mais vulnerável.
Mas como fica agora?
Segundo anúncio da estatal, serão levados em consideração o “custo alternativo do cliente” e o custo de oportunidade para a Petrobras, o que reduziria a volatilidade dos combustíveis nacionais.
Por outro lado, há um risco de que as importadoras reduzam suas atividades, o que poderia causar um desabastecimento e alta de preços, ou até mesmo, um aumento da importação por parte das Petrobras, com o risco de a companhia assumir eventuais prejuízos, como no passado.
Nesta edição do antessala, discutiremos os impactos no mercado de combustíveis no país, com a mudança de rota na política de preços da Petrobras.
Nesta edição, batemos um papo com:
— Sergio Araujo, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom)
— Carla Ferreira, pesquisadora do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep)
— Pedro Shinzato, consultor de petróleo da StoneX
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— Produção e apresentação
Gabriel Chiappini
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