Biocombustíveis

Nova política industrial terá capítulo para transição energética

O planejamento será apresentado pelo VP Geraldo Alckmin e terá um capítulo para bioeconomia, descarbonização e transição energética

Vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin [na imagem], apresentará novo plano de política industrial ao presidente Lula (Foto: Gabriel Lemes)
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, apresentará o plano ao presidente Lula (Foto: Gabriel Lemes)

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Você vai ver por aqui: 

  • Nova política industrial traz descarbonização e transição energética
  • MME indica novamente Renato Galuppo para CA da Petrobras
  • Wood Mackenzie vê preços do GNL com viés de baixa em 2024
  • Eneva e Sergas chegam a acordo sobre gás para UTE Porto de Sergipe

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O governo vai lançar, nesta segunda-feira (22/1), a nova política industrial do país, a ser implementada até 2033. Chamado de ‘Nova Indústria Brasil’, o plano será apresentado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), ao presidente Lula (PT). A agência epbr transmite ao vivo.

O planejamento terá um capítulo para bioeconomia, descarbonização e transição energética.

E traz metas para a redução de 30% das emissões na indústria; ampliação em 50% da participação dos biocombustíveis na matriz energética e o financiamento para novas tecnologias para produção de renováveis.

Também haverá prioridade para compras públicas para painéis fotovoltaicos e aerogeradores com conteúdo local e energia solar fotovoltaica no programa Minha Casa, Minha Vida.

Os dados do ‘Nova Indústria Brasil’ foram divulgados pela Folha de S.Paulo.

Ao todo, o plano terá seis missões temáticas: agroindústria; complexo industrial de saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade; transformação digital; bioeconomia; e tecnologia de defesa.

Empresas nacionais serão beneficiadas com linhas de crédito favoráveis e com compras governamentais.

Vaga no CA da Petrobras. O Ministério de Minas e Energia (MME) indicou novamente Renato Campos Galuppo para o Conselho de Administração da Petrobras, na vaga aberta com a saída de Efrain Pereira da Cruz, que deixou, na última semana, o CA da Petrobras e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) após ser exonerado do cargo de secretário-executivo do MME.

  • Em junho do ano passado, o conselho da Petrobras rejeitou a indicação de Galuppo, um dos três nomes suplentes apresentados pelo MME para a administração da companhia. A filiação ao Cidadania e falta de experiência na área balizaram a decisão.

  • Em agosto, Galuppo tomou posse como conselheiro independente da PPSA, indicado também pelo MME.

Para aprofundar: Quem é Arthur Cerqueira Valério, novo secretário-executivo do MME

Mudança na Mitsui Gás. A Mitsui Gás e Energia anunciou a saída dos diretores Rogério Leite (Participações) e Anderson Bastos (Regional Sul), de acordo com a coluna Painel SA, da Folha de S. Paulo. A mudança acontece no momento em que a empresa teve revés no seu plano de aumentar a sua participação no capital das distribuidoras de gás do Nordeste.

  • Em novembro do ano passado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), sancionou, depois de uma tramitação de menos de dois dias na Assembleia Legislativa (Alece), uma lei que, na prática, limita em 40% a participação da Mitsui na Cegás – uma das cinco distribuidoras no radar da multinacional.

  • Em dezembro, o estado de Pernambuco exerceu oficialmente a opção para ampliar a participação no capital da distribuidora de gás natural do estado, a Copergás.O acordo de sócios prevê que, na liquidação das ações, os sócios atuais – o governo estadual e a Mitsui – têm preferência na compra de participações, em partes proporcionais.

Sucesso no Sul. Cosan e Mitsui devem exercer preferência para aquisição da participação de 51% do Copel, estatal do governo do Paraná, na distribuidora de gás natural do estado, a Compagás. O Grupo Infra não deve apresentar proposta por fatia da empresa, prevê o Estadão.

Exportação de petróleo em alta. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) projeta que, em 2024, as vendas de petróleo podem somar US$ 43,575 bilhões. Nos últimos anos, a exportação de petróleo assumiu um papel relevante na balança comercial, rivalizando com a soja e o minério de ferro, dois dos principais itens da pauta brasileira.

Cotação com leve queda. Cotação do Brent fechou a última semana em queda de US$ 0,54, a US$ 78,56 o barril. O petróleo WTI, dos Estados Unidos, caiu US$ 0,67 a US$ 73,41. O resultado da última semana é de alta, refletindo que as tensões no Oriente Médio e as interrupções na produção de petróleo compensaram as preocupações com as economias chinesa e global.

Força maior na Líbia. A Companhia Nacional Líbia de Petróleo (NOC) suspendeu o estado de força maior no campo de Sharara no sul da Líbia, que teve a produção interrompida por protestos no último dia 4/1.

  • Uma fonte disse à S&P Global Commodity Insights que o campo começou a produzir novamente.

  • Sharara é o maior campo de petróleo do país, com produção de 300 mil barris por dia.

GNL em baixa. A Wood Mackenzie vê os preços globais de gás natural liquefeito (GNL) em viés de baixa em 2024. Segundo a consultoria, os elevados níveis de armazenamento, juntamente com um Inverno ameno no Hemisfério Norte, farão com que os preços globais permaneçam relativamente fracos este ano, num contexto de procura global moderada.

Veja também: Rússia se torna maior fornecedora de petróleo da China

Imbróglio resolvido. A Eneva, dona da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), terá de pagar entre R$ 5 milhões e R$ 12 milhões por ano à distribuidora estadual de gás canalizado Sergas, para encerrar uma disputa judicial sobre a movimentação do gás natural consumido pela UTE Porto de Sergipe (1,5 GW).

gas week. Na última edição da newsletter semanal, André Ramalho mostra que fornecedores privados direcionam cada vez mais gás para distribuidoras do Centro-Sul, na nova geografia da abertura do mercado brasileiro

Leia tambémEstá em risco a abertura do mercado de gás natural brasileiro? Por José Roberto Faveret

Biodiesel. O aumento da mistura obrigatória de biodiesel sem a liberação da importação do biocombustível vai encarecer os preços dos combustíveis para os consumidores finais, dizem executivos de distribuidoras ouvidos pela agência epbr e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Braskem. A 3ª Vara Federal de Alagoas determinou que a Braskem indenize mais 3 mil moradores afetados pela mineradora em Maceió. Cabe recurso à decisão. Empresa diz que ainda não foi notificada da decisão.

Na epbr: entenda a crise da exploração de sal-gema em Maceió

Mudança climática. O que as refinarias estão fazendo para reduzir as emissões de carbono no Brasil? As principais iniciativas em curso no mundo, hoje, incluem ampliar a eficiência no uso de energia e água, além do reaproveitamento de subprodutos que são poluentes.

  • Pesquisa da Allianz Commercial indica que mudança climática é o principal risco em seus negócios para executivos brasileiros em 2024. Globalmente, o Risk Barometer ouviu 3 mil executivos em 92 países e indicou crimes cibernéticos como o principal risco.

Carros elétricos. Muitos americanos são extremamente receptivos à eletrificação, mas não estão prontos para um carro totalmente elétrico, aponta The New York Times.

Bateria com energia nuclear. A Betavolt Technology anunciou que desenvolveu com sucesso uma bateria para o mercado consumidor que funciona com energia atômica. A promessa é que ela tenha uma vida útil de 50 anos, podendo também quebrar paradigmas na indústria aeroespacial, médica e de sensores inteligentes.

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