Furto de energia tem solução? | antessala epbr

Entre 2017 e 2021, as perdas de energia das distribuidoras por furto subiram de 13,9% para 14,8% no país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Popularmente conhecidos como “gatos”, as perdas não técnicas na distribuição decorrem, em grande parte, da ligação clandestina ou desvio direto da rede, ou por fraude de energia, quando há adulterações no medidor.

• ‘Gato’ de energia elétrica: qual o tamanho do problema e o impacto na conta de luz

Em alguns casos, os furtos podem representar até 10,7% das receitas das distribuidoras, a exemplo do Amazonas e do Amapá, que ocupam o topo entre as mais afetadas.

Logo em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com Light e Enel. No caso da Light, os furtos de luz já representam mais da metade da energia distribuída (53,8%). Em 2017, o volume era de 36,1%.

E é o consumidor regular que arca pela fraude e furto de energia na sua conta de luz.

De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas, cerca de 10% do valor da conta paga pelos consumidores do Rio serve para compensar as perdas da Light.

Já a Enel divulgou que, as tarifas de todos os seus clientes poderiam cair em cerca de 5%, caso não houvesse gatos.

No caso do Rio, a principal causa para o aumento do furto de energia é a pouca ação de agentes de segurança pública, que deveriam combater o ato, tipificado criminalmente no código penal.

Nesta edição do antessala, iremos entender um pouco mais sobre as implicações do furto de energia sobre o setor e as soluções possíveis para o problema.

Nossos convidados:

— Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)

— Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel e diretor executivo na Negócios de Energia Associados (Neal)

Assista na íntegra!

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— Produção e apresentação

Gabriel Chiappini

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