A ANP promove nesta terça (10), a partir das 10h, o primeiro leilão de áreas selecionadas para oferta permanente de blocos e campos com acumulações marginais de petróleo e gás natural. Veja a cobertura e o resultado consolidado no fim da matéria.
Diretor-geral da ANP, @Decio_Oddone, avalia o resultado do primeiro leilão de oferta permanente de áreas, que contratou blocos e campos com acumulações marginais: “É o primeiro leilão em 20 anos sem a presença da Petrobras e um leilão bem-sucedido”. pic.twitter.com/1i4eT3rNkx
— epbr (@epbr) September 10, 2019
Leilão termina com 12 campos com acumulações marginais contratados em terra. Imetame, Brasil Refinarias, Petro Global, Creative Energy, Great Energy, Petro Victory e Perícia arremataram as áreas nas bacias do Espírito Santo, Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Potiguar, com compromisso de investimento inicial da ordem de R$ 10,5 milhões.
Ao todo, foram contratados 33 blocos, sendo apenas três no offshore. A Petro Victory contratou 15 áreas; Eneva ampliou o portfólio na Bacia do Parnaíba, com mais seis blocos; Geopark levou quatro; Petroil e Phoenix, duas áreas cada; e Imetame contratou um bloco.
O consórcio ExxonMobil (50%), Enauta (30%), Murphy (20%) também ampliou a atuação em águas profundas de Sergipe, com três novos blocos.
Arrecadação com leilão de blocos foi de 15,3 milhões, mais R$ 7 milhões com acumulações marginais — áreas que foram bem concorridas –, totalizando R$ 22,3 milhões.
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Disputa por campos com acumulação marginal. Na Bahia, quatro tentam contratar campo de Camaçari e Creative Energy levou com bônus de R$ 1,5 milhão, ágio de 3.223%.
Consórcio Perícia (50%), Andorinha (50%) arrematou Piaçabuçu (Sergipe-Alagoas); Petro Global (50%), Eagle (50%) arremataram Tiziu (Potiguar) e Petro Victory (100%) — empresa que mais está arrematando áreas nesse leilão –, fez a melhor oferta por Trapiá (Potiguar).
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Disputa por blocos de exploração termina com mais cinco blocos contratados na Bacia do Recôncavo, por Geopark (100%, três blocos) e investimento de R$ 150 mil de bônus; e pelo consórcio Petroil (50%), Oil Group (50%), com dois blocos e R$ 110 mil.
Com isso, oferta de blocos termina com 33 novos contratados e bônus ofertado de 15,3 milhões. Primeiro ciclo de oferta permanente de áreas termina sem concorrência pelos blocos, mas com ágio médio de 205% no onshore e 20% no offshore.
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Bacia Potiguar movimenta empresas de menor porte. Petro Victory contrata 15 blocos na região, com investimento de R$ 3,2 milhões; Phoenix leva mais dois blocos, com bônus de R$ 170 mil; Imetame levou um bloco (R$ 75 mil) e Geopark mais um (R$ 250 mil). Áreas estão sendo contratadas sem concorrência, mas com ágio, variando de 40% a 329%.
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Consórcio formado por ExxonMobil (50%), Enauta (30%) e Murphy (20%) faz os primeiros lances na oferta permanente e contrata três blocos em águas profundas da Bacia de Sergipe, com bônus de R$ 7,851 milhões.
Empresas vão explorar os blocos SEAL-M-505, SEAL-M-575 e SEAL-M-637, em águas profundas de Sergipe, onde o mesmo consórcio opera sete blocos e licencia campanha de 11 poços. Operação da ExxonMobil.
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Eneva contrata seis novos blocos na Bacia do Parnaíba. Vai expandir área de atuação do seu projeto de produção de gás natural e geração de energia no Maranhão. Blocos PN-T-47, PN-T-48A, PN-T-66, PN-T-67A, PN-T-68 e PN-T-102A foram arrematados com bônus total de R$ 3,5 milhões.
A empresa era a principal aposta para a Bacia do Parnaíba, onde é a única produtora. A ANP ofertou 17 blocos na região.
Ministro comemora primeiros lances na oferta permanente e atribui interesse às mudanças regulatórios no setor. Consórcio liderado pela ExxonMobil e Eneva contratam áreas para expandir operações existentes em Sergipe e Maranhão https://t.co/ldgvnGdf1N pic.twitter.com/Zo4QnJX3L9
— epbr (@epbr) 10 de setembro de 2019