O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, recebe na tarde desta terça-feira, 16, o vice-presidente da ExxonMobil, Neil Chapman. A empresa foi discutir com o ministro pontos para o leilão do excedente da cessão, programado pelo governo federal para 6 de novembro.
A empresa está, junto com outras cinco, olhando o leilão do excedente da cessão onerosa. Mês passado, enviou à ANP uma contribuição na consulta pública sobre o leilão pleiteando que o bônus de assinatura seja pago em duas vezes, uma primeira parcela com assinatura do contrato de partilha da produção, que está previsto para março do próximo ano, e outra na assinatura dos contratos de coparticipação, previstos para 2021.
“Considerando a relevância do Acordo de Coparticipação para que os contratados tenham direito ao recebimento da sua parcela da produção, é importante que parte do bônus de assinatura seja pago apenas quando da assinatura do Acordo de Coparticipação”, diz a companhia na contribuição.
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A ExxonMobil tem sido principal investidora do offshore brasileiro desde o fim da operação única da Petrobras no pré-sal e a retomada dos leilões, ainda no governo Michel Temer. A empresa participou de todas as concorrências realizadas pela ANP desde a retomada das licitações.
Em maio, Chapman esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a Offshore Tecnology Conference (OTC), em Dallas, no Texas. Antes disso, em fevereiro, a presidente da ExxonMobil no Brasil, Carla Larcerda, esteve em reunião com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Aquela foi a primeira agenda pública de uma petroleira no Palácio do Planalto no governo de Jair Bolsonaro.