Combustíveis e Bioenergia

Vibra paga R$ 192 milhões à Americanas para encerrar parceria em conveniência

Distribuidora manterá segmento de conveniência como negócio separado, dentro da estrutura da empresa

Distribuidora Vibra paga R$ 192 milhões à Americanas para encerrar parceria em conveniência em postos de abastecimento. Na imagem: Fachada de loja de conveniência da Vibra em posto de combustíveis, com letreiro iluminado nas cores amarelo e verde e o texto "BR Mania" (Foto: Divulgação)
Vibra manterá conveniência como negócio separado dentro da estrutura da empresa (Foto: Divulgação)

RIO – A Vibra Energia e a Americanas anunciaram nesta quarta (23/8) o fim da joint venture entre as duas empresas no segmento de lojas de conveniência.

As partes formalizaram o rompimento por meio da assinatura de um termo de encerramento da parceria, operacional desde fevereiro de 2022.

A sociedade, batizada de Vem Conveniência, foi encerrada pela Vibra de forma unilateral após o caso de fraude contábil da Americanas vir à tona, no início deste ano.

Com o rompimento, as lojas Local (situadas fora da rede de postos) retornam para a Americanas, enquanto a rede de conveniência BR Mania volta a fazer parte da Vibra.

Como o volume dos negócios não são equivalentes dentro da participação igualitária das empresas na joint venture, a Vibra pagará R$ 192 milhões à Americanas, “a fim de equalizar a diferença no valor dos negócios”, informou a distribuidora.

Vibra manterá negócio de conveniência independente

O negócio BR Mania será aportado em uma nova empresa 100% controlada pela Vibra e que foi especialmente constituída para esse fim e que manterá o nome Vem Conveniência.

Em nota, a Vibra informou que optou por esse formato porque entende ser “importante ter uma empresa estratégica e especializada, com foco e agilidade imersa no negócio”.

“O valuation da VEM hoje é maior do que era na sua criação, portanto podemos concluir que o negócio foi bem sucedido e a decisão de tratar a conveniência como um negócio separado foi uma decisão acertada”, esclareceu a vice-presidente de negócios e marketing da Vibra, Vanessa Gordilho, em nota.

O encerramento da JV ainda depende do cumprimento de condições, como a obtenção das devidas aprovações de autoridades administrativas – o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – e judiciais competentes.