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A Vibra Energia e a Copersucar anunciam nesta segunda (30/8) a criação de uma comercializadora de etanol por meio de uma joint venture entre as empresas.
— Vibra Energia é o novo nome da BR Distribuidora, que nasce apostando na transição para convencer o mercado de que a partir de agora vende energia, de múltiplas fontes, e pretende avançar no mercado B2B.
— Esse mercado vai além da distribuição de etanol e formulação da gasolina com o percentual obrigatório de anidro.
— São negócios típicos da área de trading a intermediação e a arbitragem de preços para extrair margens de lucro escondidas, que valem não apenas para o biocombustível, mas todos os derivados.
— É parte do negócio B2B, mais competitivo, onde a Vibra pretende explorar a atuação nacional construída ao longo das décadas de subsidiária da Petrobras, responsável pelo abastecimento do país.
— A área será comandada por Bernardo Kos Winik, anunciado nesta segunda como novo diretor executivo de Comercial B2B, com prazo de gestão de dois anos, a partir de 1o de setembro de 2021.
— A Copersucar é uma comercializadora global de açúcar e etanol, com logística integrada em toda a cadeia de negócios.
A Vibra anunciou ainda que assinou um memorando de entendimentos com a Prisma Capital para criação de um Fundo de Investimento Imobiliário que receberá o aporte de imóveis da companhia, todos eles postos com a bandeira Petrobras.
— Inédita no Brasil, a operação vai envolver uma carteira de até 238 imóveis da empresa de energia, com valuation de entrada em R$ 643,8 milhões
— A operação prevê a monetização dos imóveis em três etapas. Primeiramente, haverá o aporte dos imóveis no fundo pela Vibra, com a posterior aquisição de 15% das cotas pela Prisma Capital, com esta assumindo a gestão operacional da carteira do fundo.
— Daí nasce a possibilidade de monetização imediata de parte dos imóveis, antes mesmo do aporte dos mesmos no fundo, através da venda direta aos atuais operadores dos postos, que vão se manter com a bandeira da companhia.
— Por fim, o fundo deverá ser listado no mercado e oferecido a investidores e público em geral através de uma oferta pública.
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O governo de São Paulo anunciou que conseguiu reduzir o preço do gás natural para as indústrias a partir de negociações com as distribuidoras que atuam no estado: Naturgy, Comgás e Gás Brasiliano. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), o reajuste médio do preço do gás distribuído pela Naturgy será reduzido de 41% para 25%; da Comgás, de 25% para 16%; e da GBD, de 15% para 6%.
É uma medida para tentar minimizar os reajustes feitos pela Petrobras no fornecimento de gás para as distribuidoras
— No começo de julho, a estatal anunciou que elevaria em 7% os preços em reais do gás natural entregue às distribuidoras regionais a partir de 1º de agosto.
— O aumento total em seis meses foi de 48%, considerando o aumento anterior, de 39%, ocorrido em 1º de maio.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do governo de João Dória informou que demandou à Arsesp e às distribuidoras estudos para escalonar o repasse dos reajustes para as indústrias.
— “Vale lembrar que esse repasse do custo de gás, cujo único supridor atual é a Petrobras, é trimestral para o segmento industrial e anual para os segmentos residencial e comercial. Já a margem de distribuição é reajustada anualmente para todos os segmentos”, afirma a agência reguladora, em nota.
No Rio Grande do Sul, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados autorizou o reajuste das tarifas da Sulgás por conta do reajuste praticado pela Petrobras.
— Para o setor industrial, o aumento varia entre 9,18% e 13,17%, conforme a faixa de consumo. No comercial, o reajuste vai de 6,51% a 8,65%, enquanto para o residencial, será entre 5,19% e 7,03%.
— No caso específico do gás natural veicular (GNV), o aumento será de R$ 0,245 por m³ (sem impostos) sobre o valor cobrado aos revendedores.
Desinvestimento potiguar. A Petrobras anunciou que a 3R Petroleum fez a melhor oferta, na casa de US$ 1 bilhão, para a aquisição do Polo Potiguar, que contempla 26 campos terrestres e de águas rasas, incluindo a refinaria Clara Camarão, no estado do Rio Grande do Norte. A empresa recebeu ofertas vinculantes de potenciais interessados na aquisição dos ativos.
— “A companhia esclarece que a celebração da transação dependerá do resultado das negociações, bem como das aprovações corporativas necessárias”, diz a Petrobras em nota.
— A 3R Petroleum vem formando um portfólio de ativos de produção de petróleo e gás, sobretudo no Nordeste, com a aquisição de projetos que estão sendo vendidos pela Petrobras.
— Tentou também a aquisição dos polos Riacho da Forquilha e Urucu, onde também ofereceu R$ 1 bilhão por cada um dos projetos, mas acabou não levando, tendo as áreas ficado com a PetroRecôncavo e Eneva, respectivamente.
— A 3R também começa a olhar para o offshore e recentemente fechou com a estatal a aquisição da parcela da empresa no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos. E também os campos de Peroá e Cangoá, de gás não associado em águas rasas na Bacia do Espírito Santo.
Térmicas no AM. A Petrobras também anunciou que fechou por R$ 304 milhões a venda de sua participação na 93,7% na empresa Breitener Energética para a Breitener Holding Participações, subsidiária da Ceiba Energy.
— A Breitener é responsável pela gestão de duas SPEs que controlam as termelétricas Tambaqui e Jaraqui, localizadas em Manaus-AM, com capacidade instalada de 155,8 MW e 156,7 MW, respectivamente.
— As duas usinas, que iniciaram suas atividades operando com óleo combustível, foram convertidas para gás natural pela Petrobras em 2010, a partir da operação do gasoduto Coari-Manaus.
Petróleo tem a melhor semana desde maio de 2020. Os contratos futuros do petróleo registraram nova alta na sexta (27/8) e atingiram a maior alta semanal desde maio de 2020.
— O Brent para outubro teve alta de 2,29%, a US$ 72,70 por barril, em Londres, enquanto os contratos do WTI avançaram 1,95%, a US$ 68,74 por barril.
— Na semana, o Brent totalizou alta de 11%, e o WTI, de 10%. Valor
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