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Venezuela faz referendo e Lula pede "bom senso" para evitar guerra

“Quem é que não tem medo de guerra [aqui no continente], cara?", disse o presidente na coletiva de partida da COP28

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Lula teme guerra e pede “bom senso” a Venezuela e Guiana
Brasil vai aderir à Opep+ para “defender transição energética”
– 50 petroleiras prometem zerar emissões de carbono até 2050
Petrobras avalia subsidiária na Arábia Saudita para fertilizantes
J&F entra no mercado de óleo e gás com a compra da Fluxus

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo (3/12) que teme uma guerra na América do Sul e pediu “bom senso” a Venezuela e Guiana.

“Quem é que não tem medo de guerra [aqui no continente], cara?”, disse o presidente na coletiva de partida da COP28.

– “Só tem uma coisa que a América do Sul não está precisando agora é de confusão (…) espero que o bom senso prevaleça. Do lado da Venezuela e do lado da Guiana.”

– A Venezuela realizou neste domingo um referendo para buscar apoio à anexação de parte da Guiana, aumentando a tensão entre os dois países. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, 10,5 milhões de eleitores participaram do referendo, dos quais 95,93% aceitaram incorporar oficialmente Essequibo ao mapa do país

– Essa tensão tem crescido nos últimos anos, especialmente com a descoberta de petróleo no offshore guianês e a realização do primeiro leilão de áreas exploratórias.

– A Corte Internacional de Justiça ordenou que a Venezuela se abstivesse de tomar qualquer ação que pudesse modificar a situação no território em disputa. O Brasil tem atuado para mediar a relação entre os dois vizinhos, buscando soluções pacíficas para o conflito.

Brasil na Opep+. Durante a COP28 em Dubai, o presidente Lula confirmou a adesão à Opep+ e afirmou que o Brasil vai pautar a importância de superar a política de combustíveis fósseis. O objetivo é que os países que se beneficiam dessa política invistam em energia verde.

– O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu o uso da renda petrolífera para a transição energética. O Brasil analisa um convite para aderir à OPEP+, com prazo até junho para resposta.

Petrobras Arábia. Investimentos da Petrobras em parceria com a Arábia Saudita ou a eventual criação de uma subsidiária no país devem focar na produção de fertilizantes, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates. A “Petrobras Arábia”, no entanto, ainda é apenas um conceito, segundo o executivo.

– Na última semana, o presidente Lula afirmou que a petroleira poderia fazer projetos de produção de fertilizantes em parceria com os sauditas.

Petroleiras prometem zerar emissões. Durante a COP28 em Dubai, 50 petroleiras, incluindo a Petrobras, comprometeram-se a zerar as emissões de CO2 até 2050. Elas representam 40% da produção mundial de petróleo, sendo 60% estatais. Prometem-se também a investir em energias renováveis, aumentar a transparência, alinhar-se com as melhores práticas da indústria e reduzir a pobreza energética.

Triplicar renováveis e nuclear. O Brasil e mais 117 países se comprometeram a triplicar a capacidade global de produção de energia renovável até 2030, segundo compromisso assumido na COP28.

– Também na conferência, 22 países, incluindo os EUA, anunciaram a intenção de triplicar a capacidade de produção de energia nuclear até 2050.

US$ 150 bilhões para o clima. O BID anunciou planos de triplicar o financiamento climático para a América Latina e Caribe para US$ 150 bilhões na próxima década. A iniciativa visa aumentar o financiamento climático direto e mobilizado, expandir trabalhos com bens públicos globais e desenvolver novos instrumentos financeiros.

R$ 21 bilhões para transição no Brasil. O programa Mais Inovação Brasil terá R$ 20,85 bilhões distribuídos em cinco editais para financiar projetos de transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. Os editais apoiarão tecnologias para geração de energia sustentável, hidrogênio de baixa emissão de carbono e biocombustíveis.

US$ 1 bilhão para hidrogênio. BNDES e Banco Mundial assinaram um memorando na COP 28 para financiar a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono. Linha de crédito de até US$ 1 bilhão vai apoiar projetos de captura de carbono, eletrolisadores, logística, combustíveis sintéticos e descarbonização industrial.

Opinião: O hidrogênio verde no Brasil e o impacto de trilhões de Reais em investimentos. Potencial verde e oportunidades reais da indústria da transição energética podem tornar o Brasil referência global em descarbonização, avalia Fernanda Delgado.

Plataforma de investimento verde. Ministério da Fazenda e BID estão desenvolvendo uma plataforma para reduzir o risco cambial de investimentos verdes. Com expectativa de mobilizar até US$ 3,4 bilhões, o plano visa atrair investimentos estrangeiros diretos em ações sustentáveis, incluindo reflorestamento e transição energética.

Dependência do petróleo. Um estudo da Carbon Tracker Initiative indica que países com receitas públicas dependentes do petróleo e gás podem sofrer queda significativa em suas arrecadações até 2040 em um cenário de transição energética acelerada. Os países mais vulneráveis são recomendados a diversificar suas economias e buscar apoio internacional.

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O futuro da Energia Vem de Vibra

epbr, em parceria com a Vibra, realiza na quinta-feira (7/12), a partir das 9h, o webinar “O futuro da Energia Vem de Vibra”, onde vamos discutir a transição energética no transporte e na indústria, com as novas demandas da sociedade e os investimentos para descarbonização dos combustíveis fósseis, os biocombustíveis, SAF e eletrificação de frotas.

Vamos ainda abordar a gestão de energia e compensação de carbono, pois a migração para a economia de baixas emissões passa também pelo empoderamento do consumidor, com a ampla abertura do mercado livre, eficiência energética, geração distribuída e autoprodução de energia

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Braskem sob pressão. A semana começa com pressão sobre a petroquímica em meio ao risco iminente de colapso de uma das minas da Braskem no bairro Mutange, em Maceió.

– No Senado, Renan Calheiros tenta tirar do papel a CPI da Braskem. Ele já obteve as assinaturas, mas desde setembro tenta conseguir as indicações dos membros pelos partidos. O parlamentar pediu também que a empresa libere todos os documentos relacionados à exploração de minérios em Alagoas.

– Nesta terça-feira, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, vai se encontrar com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, para discutir o desastre ambiental. O político alagoano vai discutir cobra R$ 30 bilhões da Braskem.

J&F entra no óleo e gás. O grupo J&F adquiriu a Fluxus, petroleira independente criada este ano por Ricardo Savini, marcando sua entrada no setor de óleo e gás na América Latina.

– A Fluxus começa a operar com ativos adquiridos da argentina Pluspetrol localizados na mesma bacia da formação não convencional de Vaca Muerta – umas das províncias mais promissoras de gás do mundo.

– A J&F já possui infraestrutura energética integrada com países vizinhos e está se posicionando para aproveitar uma futura exportação de gás argentino para o Brasil.

Petrobras fecha contrato com CEG e CEG Rio. A estatal assinou contratos de fornecimento de gás natural de longo prazo no valor de R$ 51,6 bilhões com a CEG e CEG Rio, distribuidoras controladas pela Naturgy no Rio de Janeiro. Os contratos preveem a entrega de 6,7 mil m³/dia até 2034, com mecanismos para mitigar flutuações da demanda.

– Com o acordo, as tarifas de gás no Rio terão reajuste. De uma queda de 0,05% para os consumidores residenciais da Região Metropolitana até 8,53%, para o GNV no interior.

CCR investe em solar. A CCR Aeroportos planeja instalar painéis solares fotovoltaicos em sete aeroportos que administra no Brasil. As fazendas solares terão capacidade para gerar 40 megawatts por ano a partir de 2025, marcando a primeira iniciativa do tipo em vários aeroportos brasileiros simultaneamente.

Opinião: Incentivos para o biometano: um detalhe que não pode ser esquecido. Regra proposta pelo GHG Protocol inviabiliza o aproveitamento dos atributos ambientais do biometano, desestimulando assim o uso do energético, avaliam Paulo Fernandes e Patrícia de Azevedo.

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