Nos últimos 10 anos, pelo menos três empresas desistiram de explorar petróleo e gás na Foz do Amazonas por causa das dificuldades para conseguir licenciamento ambiental. Nesta quarta-feira (18/5), o Ibama negou a autorização para a Petrobras perfurar na bacia.
As áreas foram concedidas na 11a rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2013. Na ocasião, 14 blocos foram arrematados por um bônus de R$ 800 milhões e programas exploratórios mínimos de R$ 1,6 bilhão, em valores da época.
Em 2018, a mineradora BHP devolveu à ANP a concessão dos blocos exploratórios FZA-M-257 e FZA-M-324, em águas rasas da Foz do Amazonas, arrematados por mais de R$ 30 milhões.
Em 2020, a TotalEnergies também desistiu da região e chegou a um acordo para transferir para a Petrobras sua participação de 40% nos blocos exploratórios FZA-M-57, FZA-M-86, FZAM-88, FZA-M-125 e FZA-M-127. A empresa tomou a decisão depois de sete anos sem conseguir a emissão das licenças ambientais para campanhas de perfuração na região.
Naquele mesmo ano, a Ecopetrol devolveu para a ANP o bloco FZA-M-320.
Já em 2021 foi a vez de a BP deixar os projetos na bacia da Margem Equatorial. A Petrobras também assumiu a participação da companhia e ficou com 100% de seis blocos contratados na 11ª rodada na Foz do Amazonas: FZA-M-57, FZA-M-59, FZA-M-86, FZA-M-88, FZA-M-125 e FZA-M-127.
Atualmente, Enauta (FZA-M-90) e PetroRio (FZA-M-254 e FZA-M-539) operam concessões na Foz do Amazonas, contratadas na 11ª rodada.
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