Total inicia construção de terceira usina solar no Japão

Parque solar Miyagi Osato, na cidade de Osato, terá capacidade instalada de 52 MW e deve começar a produção em 2021

Total inicia construção de terceira usina solar no Japão, Miyagi Osato, na cidade de Osato. Na imagem: Central solar fotovoltaica Salvador (70 MW), no deserto do Atacama, norte do Chile, da Sunpower, subsidiária solar da petroleira Total (Foto: Divulgação)
Central solar Salvador (70 MW), no deserto do Atacama, norte do Chile, da Sunpower, subsidiária da petroleira Total (Foto: Divulgação)

A Total Solar International anunciou nesta terça-feira (8) que iniciou a construção do parque solar Miyagi Osato, na cidade de Osato, no Japão. A usina terá capacidade instalada de 52 MW e deve começar a produção de energia em 2021. 

A empresa já opera duas plantas para produção de energia solar fotovoltaica no Japão. As usinas Miyako Solar, de 25 MW, e Nanao Power Plant, de 27 MW, entraram em operação em 2019 e 2017, respectivamente. 

A Total pretende que as energias de baixa intensidade de carbono representem entre 15% e 20% de seu portfólio em 2040. A empresa tem atualmente capacidade de geração de 7 GW, sendo 3 GW de energias renováveis.

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No Brasil, a a Total Eren – parceria entre as francesas Total e Eren – fechou a aquisição de 100% das usinas solares fotovoltaicas Dracena I, Dracena II e Dracena IV, todas operadas pela Cobra do Brasil e para serem instaladas na cidade de Dracena, no interior do estado de São Paulo. Cada usina tem capacidade instalada prevista para 30 MW.

A empresa ainda tem, em conjunto com a Total, um memorando de entendimento com a Petrobras para estudar projetos em conjunto nos segmentos de energia solar e energia eólica onshore no Brasil. O acordo faz parte da estratégia das empresas de desenvolver negócios em energia renovável, visando a transição para uma matriz de baixo carbono.

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E por que investir em renováveis?

A decisão de as petroleiras partirem para energias renováveis e se tornarem empresas de energia não é em vão. O Banco Mundial, por exemplo, anunciou que vai deixar de financiar a exploração e extração de petróleo e gás a partir de 2019, ao mesmo tempo que aumentará empréstimos a projetos que ajudem a reduzir o aquecimento global.

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, anunciou este ano que irá vender suas ações de empresas do setor do petróleo e gás para proteger o país da volatilidade dos preços. Em 2018, os papéis estavam avaliados em US$ 37 bilhões.

E qual é a aposta da Total?

A Total em energia fotovoltaica através da SunPower e da Total Solar, desde a fabricação de células até o desenvolvimento de parques de energia solar ou através da instalação de usinas solares nos segmentos industrial/comercial e doméstico. Em 2017, a Total adquiriu uma participação indireta de 23% na Eren Renewable Energy, que recebeu o nome de Total Eren. No início deste mês, a Total finalizou a aquisição de 73,04% da empresa Direct Energy, cujas atividades de geração de energia renovável na França também irão complementar o portfólio da Total.

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