A Shell anunciou nesta segunda-feira (5/10) que a estratégia da empresa para geração e comercialização de energias renováveis no Brasil contempla investimentos em baterias. A empresa soma 24 pedidos de instalação de usinas que representam 1,128 GW de potência instalada fotovoltaica no estado de Minas Gerais. Todas as usinas são registrada para produção independente.
A empresa montou uma nova estrutura para o negócio de energia elétrica renovável e gás natural que será liderada pelo diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão. Busca consumidores livres para o desenvolvimento de projetos de energia fotovoltaica, negócio que continuará a cargo de Gabriela Oliveira.
A Shell Energy Brasil continuará responsável pela comercialização e a oferta de soluções integradas de energia para consumidores.
“A transição energética traz mudanças significativas nas necessidades de nossos consumidores. E precisamos estar em sintonia com esta evolução, em linha com as tendências de crescente eletrificação e descarbonização da economia. Este modelo integrado dá aos nossos clientes no país o acesso à diversidade de produtos e serviços, à escala e à presença que a Shell possui no mercado global de energia”, afirmou o presidente da Shell Brasil, André Araujo.
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Aposta em baterias
A Shell já vem apostando de baterias em outros mercados. Em fevereiro do ano passado, a empresa fechou a aquisição da empresa sonnen, que trabalho com sistemas inteligentes de armazenamento de energia para residências. A ideia foi acelerar a capacidade de oferecer serviços inovadores de energia integrada e soluções de carregamento de veículos elétricos, além da prestação de serviços de rede baseados no conjunto de baterias virtuais da sonnen.
Um dos serviços, o sonnen Batterie, otimiza o uso de energia solar em uma residência e fornece energia durante a noite usando energia solar armazenada gerada durante o dia.
Shell em transição
A Shell vai investir, globalmente, US$ 3 bilhões por ano em projetos de energias renováveis. Atualmente, a companhia investe entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões, como parte de um planejamento até 2030, mas a ideia é elevar os aportes a partir do ano que vem.
Na última semana, o CEO da Shell, Ben van Beurden, afirmou que que a sociedade precisa de um sistema de energia com emissões líquidas zero para que sejam cumpridas as metas do Acordo de Paris. Defendeu que as demandas da socidade fazem com que as empresas precisem mudar.
“Nesse contexto, uma empresa como a Shell tem uma escolha. Pode optar por produzir petróleo e gás com as menores emissões possíveis. Ou pode dizer: Se a sociedade deseja obter emissões líquidas zero e realmente queremos ser uma parte integrante dessa sociedade, então precisamos chegar a zero líquidas também”, afirmou.
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