A Shell registrou na Aneel o pedido de outorga de sete novas usinas solares fotovoltaicas no município de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. O novo pedido de outorga prevê a instalação do complexo solar Canis, com seis usinas com potência instalada de 48,1 MW e uma, com potência instalada de 34,7 MW
A empresa soma agora 31 pedidos de instalação de usinas solares fotovoltaicas no Brasil, que representam 1,423 GW de potência instalada, sendo 1,1 GW em Minas Gerais e 323,3 MW, no estado da Paraíba.
A Shell vai investir, globalmente, US$ 3 bilhões por ano em projetos de energias renováveis a partir deste ano.
Recentemente, a empresa anunciou uma nova estrutura para o negócio de energia elétrica renovável e gás natural no país, que é liderado pelo diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão. Busca consumidores livres para o desenvolvimento de projetos de energia fotovoltaica, negócio que continuará a cargo de Gabriela Oliveira.
A Shell Energy Brasil continuará responsável pela comercialização e a oferta de soluções integradas de energia para consumidores.
Veja a aposta da Shell em energia fotovoltaica no Brasil
- Registrou no começo de abril a outorga das usinas fotovoltaicas – Aquarii I, II e III – no município de Brasilândia de Minas, em Minas Gerais. Cada projeto terá 50 MW de capacidade instalada e somam 150 MW solares.
- Ainda em abril registrou dez novos projeto de geração de energia solar fotovoltaica: as usinas Barnard Solar serão instaladas no município de Várzea da Palma, também em Minas Gerais.
- Em setembro registrou o pedido de 11 novos projetos na cidade de Arinos, também em Minas Gerais. O novo pedido de outorga prevê a instalação do complexo solar Draco, com um total de 11 usinas, sendo 10 usinas com potência instalada de 48,7 MW e uma, com potência instalada de 24 MW
- Registrado em novembro pedido de instalação do complexo solar Canis, na Paraíba, com seis usinas com potência instalada de 48,1 MW e uma, com potência instalada de 34,7 MW
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Os investimentos fazem parte da estratégia global da Shell de zerar suas emissões de carbono até 2050, apostando fortemente em energias renováveis. No Brasil, a empresa também está olhando o incipiente mercado de eólicas offshore.
O presidente da Shell Brasil, André Araújo, tem defendido também que a criação de um mecanismo de créditos de carbono pode ser uma solução para o país começar a trabalhar as metas de Acordo de Paris movimentando a economia.
Recentemente, o CEO da Shell, Ben van Beurden, afirmou que a sociedade precisa de um sistema de energia com emissões líquidas zero para que sejam cumpridas as metas do Acordo de Paris. Defendeu que as empresas precisam mudar por conta da demanda da sociedade.
“Nesse contexto, uma empresa como a Shell tem uma escolha. Pode optar por produzir petróleo e gás com as menores emissões possíveis. Ou pode dizer: Se a sociedade deseja obter emissões líquidas zero e realmente queremos ser uma parte integrante dessa sociedade, então precisamos chegar a zero líquidas também”, afirmou.
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