A Petrobras, por meio do seu Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes), firmou um acordo de cinco anos renováveis por igual período com o Instituto Francês do Petróleo e Energias Renováveis (Ifpen) para pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) voltados a projetos de transição energética e descarbonização. O acordo permite que a Petrobras estabeleça parcerias com subsidiárias do Ifpen, como o Grupo Axens, Beicip-Franlab, IFP Training e GreenWits.
O chamado “master agreement”, além de novas tecnologias, inclui treinamentos e estabelece diretrizes sobre diferentes modelos de projetos, propriedade intelectual e aplicação dessas tecnologias.
A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, disse em nota que captura e armazenamento de CO2, geração renovável, armazenamento de energia, mobilidade elétrica e biocombustíveis estão entre os objetos do acordo.
O acordo, emenda Baruzzi, vem em linha com o Plano Estratégico da companhia, que prevê investimento de US$ 16,3 bilhões em projetos de baixo carbono nos próximos cinco anos.
O master agreement, destaca a Petrobras, é mais amplo que um Memorando de Entendimento (MoU), sendo um documento que estabelece termos e condições gerais entre as partes para futuras transações e acordos específicos, espécie de documento-base que padroniza cláusulas acelerando a abertura de novos projetos.
Parceria de longa data
O acordo de momento é um aprofundamento da relação entre as partes. Com mais de 80 anos de existência, o Ifpen trabalha pontualmente com a estatal brasileira há 22 anos, período em que foram assinados cerca de 60 instrumentos totalizando R$ 34,7 milhões.
Já com o grupo Axens, a Petrobras já formalizou 20 acordos e contratos, no valor total de R$ 230 milhões. Em 2024, por exemplo, foi assinado um acordo para a troca de informações estratégicas para conversão de biomassa e produção de biocombustíveis.