Transição na OCDE

Fundo de transição energética ultrapassa € 12 bilhões para projetos em países ricos

Fundo é o quinto flagship da Copenhagen Infrastructure Partners

Fabricação de tecnologias limpas, como solar, eólicas e baterias, movimentou US$ 200 bilhões em 2023, mostram novos dados da IEA. Na imagem: Eólicas em região portuária da Alemanha. Turbina para geração de energia eólica offshore (Foto: Divulgação GWEC)
Eólicas em região portuária da Alemanha (Foto: Divulgação GWEC)

LYON (FR) — O quinto fundo flagship (CI V) da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) ultrapassou a captação de € 12 bilhões em recursos. O CI V tem mais de 50 projetos em estágio de desenvolvimento e vai investir na transição energética através de diferentes frentes, que incluem energia eólica, solar fotovoltaica e armazenamento em baterias.

As iniciativas serão implementadas em países de baixo risco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) da Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, afirmou a CIP, em nota.

“A demanda crescente por eletricidade, alimentada pelo crescimento econômico, eletrificação generalizada e digitalização, exige uma quantidade sem precedentes de nova capacidade de infraestrutura energética a ser construída. Ao mesmo tempo, os fundamentos para as renováveis são mais fortes do que nunca, pois a competitividade industrial, a produtividade e a resiliência energética estão no centro das agendas políticas e industriais globalmente”, disse o sócio-gerente da empresa, Jakob Baruël Poulsen.

A expectativa é que o fundo adicione 30 gigawatts (GW) de capacidade energética à rede global, o que equivale ao consumo de mais de 10 milhões de residências médias.

De acordo com o grupo, as energias renováveis são as formas mais competitivas em termos de custo e escala, logo, são essenciais para os países melhorarem sua competitividade de custos e segurança energética.

Segundo o chefe de fundos flagship e sócio da CIP, Mads Skovgaard-Andersen, esse mecanismo oferece estabilização e diversificação de portfólio com proteção contra quedas de fluxo de caixa contratados para os investidores.

“A criação de valor em nossos fundos se baseia em uma entrada precoce a baixo custo e na redução de risco e otimização do ativo ao longo das diferentes fases do projeto, que geralmente têm uma correlação menor com fatores macroeconômicos e ciclos econômicos”, afirmou.

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