BELO HORIZONTE — A Equinor e o Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram, na quarta-feira (5/11), um projeto de pesquisa para o armazenamento de CO₂ proveniente de usinas de bioetanol na Bacia do Paraná.
O projeto CArbon Storage in BRAzilian Basalts (Cabra) tem investimento de R$ 10 milhões e inclui pesquisa, desenvolvimento e inovação para avaliar a viabilidade da utilização de formações basálticas como reservatórios para armazenar o carbono proveniente da produção de bioetanol.
Serão realizados, ainda, estudos de engenharia necessários para a execução de um possível projeto piloto, que incluem a avaliação da capacidade de injetividade, volume de armazenamento e tempo de mineralização do CO₂ injetado nas formações rochosas.
Notícias Relacionadas
Transição industrial
Brasil pode produzir dez milhões de toneladas de ferro com energia limpa até 2040, diz estudo
Além de aumentar o valor agregado ao minério de ferro, país pode ajudar na descarbonização da cadeia global de aço, em especial Alemanha, Japão e Coreia do Sul
Combustíveis fósseis
Guterres: falta coragem política para transição energética rumo a combustíveis limpos
Guterres reforçou necessidade de apoio aos países em desenvolvimento, especialmente aos mais dependentes de combustíveis fósseis
A escolha da Bacia do Paraná está ligada à concentração das usinas de bioetanol da região Sudeste nessa área.
“A Equinor é uma das empresas líderes em captura e armazenamento de carbono internacionalmente e esse é um primeiro passo para avaliarmos as possibilidades de projetos como esse no Brasil”, disse a gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Equinor Brasil, Andrea Achôa, em nota.
