A Equinor Brasil anunciou nesta sexta (18) acordo de três anos com a Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA), com possibilidade de dois anos adicionais, para preservação e reflorestamento de Mata Atlântica. A empresa vai auxiliar na restauração e na proteção do habitat natural e apoiar o aprendizado de alunos do Rio de Janeiro sobre a importância de florestas tropicais, sua biodiversidade e contribuição para mudanças climáticas.
É o primeiro investimento em florestas da empresa em todo mundo. A Mata Atlântica é habitat de mais de 2.200 espécies de pássaros, mamíferos, répteis e anfíbios, sendo muitas delas espécies endêmicas do bioma.
A A Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) é uma Organização Não Governamental (ONG) ambientalista com a missão de proteger e conservar em longo prazo a Mata Atlantica e sua biodiversidade na alta bacia do Rio Guapiaçu do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Trabalha com a proteção e restauração das florestas e sua biodiversidade, educação ambiental, incentivo a pesquisa e envolvimento com as comunidades locais.
“Restaurar e proteger florestas tropicais é crucial para a conservação da biodiversidade e para o enfrentamento das mudanças climáticas. Em parceria com a REGUA, vamos contribuir para a restauração de áreas degradadas, retornando à floresta original, além de garantir proteção permanente de florestas remanescentes e viabilizar educação para estudantes no Rio de Janeiro, para que aprendam sobre a importância das florestas tropicais, da biodiversidade e do clima,” comentou Margareth Øvrum, vice-presidente executiva de Produção e Desenvolvimento da Equinor no Brasil.
Princípios comuns para transição energética
Equinor é uma das produtoras de petróleo e gás que anunciaram nesta quinta (17) princípios comuns para transição energética. Junto com bp, Shell, Total, Galp, Eni, Occidental e Repsol, a empresa se comprometeu a apoiar publicamente os objetivos do Acordo de Paris, incluindo a cooperação internacional.
A Equinor também vai apoiar o desenvolvimento de tecnologias que atuem como sumidouros de carbono, como técnicas de captura e armazenamento de CO2.
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Neutralidade em 2050
A Equinor anunciou no começo de novembro a meta de se tornar uma empresa com emissões zero de carbono em 2050. O compromisso marcou o primeiro dia da gestão de Anders Opedal. Em janeiro, a Equinor já havia anunciado a meta de produzir petróleo offshore na Noruega com emissões de gases de efeito estufa perto de zero a partir de 2050. Para chegar até lá, a empresa pretende reduzir em 40% as emissões até 2030 e em 70%, em 2040. As emissões da empresa ficaram em 13 milhões de toneladas em 2018, em linha com o nível de 2005.
A empresa está se preparando para o declínio gradual da demanda global por petróleo e gás a partir de 2030 e espera, com isso, produzir, no longo prazo, menos petróleo do que que produz atualmente. Mesmo assim, estima um crescimento de 3% por ano na produção até 2026 e entende que uma parcela cada vez maior de petróleo e gás será usada para produtos petroquímicos em 2050.
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