BELO HORIZONTE — O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou, na quarta-feira (3/12), uma resolução que estabelece princípios e diretrizes para a incorporação da justiça climática e do combate ao racismo ambiental nas políticas públicas.
O documento estabelece definições básicas para padronizar a abordagem sobre o que é justiça climática, racismo ambiental e letramento racial e de gênero.
A proposta foi apresentada por entidades ambientalistas no Conama e contou com o apoio de mais de 70 organizações da sociedade civil em sua formulação.
“A aprovação marca um avanço significativo na agenda governamental para garantir que impactos ambientais e climáticos não penalizem desproporcionalmente as populações vulneráveis”, disse o ministro substituto do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco.
Já o secretário nacional de Mudança do Clima do MMA, Aloísio Melo, reforçou durante a reunião do Conama que a justiça climática está no centro do debate nacional e internacional.
![Biocombustíveis facilitarão ao Brasil abandonar mais rapidamente os combustíveis fósseis, diz João Paulo Capobianco [na imagem], secretário-executivo do MMA, durante plenária sobre sustentabilidade, mudança do clima e transição justa no G20 Social, na zona portuária no Rio, em 15/11/2024 (Foto Tomaz Silva/Agência Brasil) Biocombustíveis facilitarão ao Brasil abandonar mais rapidamente os combustíveis fósseis, diz João Paulo Capobianco [na imagem], secretário-executivo do MMA, durante plenária sobre sustentabilidade, mudança do clima e transição justa no G20 Social, na zona portuária no Rio, em 15/11/2024 (Foto Tomaz Silva/Agência Brasil)](https://uploads.eixos.com.br/2024/11/toms9253-scaled-e1732049991609-1024x577.jpg)