Brics se comprometem com mais renováveis e o Acordo de Paris

O presidente da republica, Jair Bolsonaro, Diálogo dos Líderes com o Conselho Empresarial do BRICS
O presidente da republica, Jair Bolsonaro, Diálogo dos Líderes com o Conselho Empresarial do BRICS
Foto com chefes de estado do Brics, ,Xi Jinping, Vladimir Putin,Jair Bolsonaro, Narendra Modi, e Cyril Ramaphosa. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se comprometeram nesta quinta-feira (14/11) a continuar buscando o uso eficiente de combustíveis fósseis e a aumentar a participação de energias renováveis em suas economias, incluindo biocombustíveis e energia hidrelétrica, solar e eólica. O compromisso faz parte da Carta de Brasília, assinada pelos presidentes dos cinco países ao final da  11ª Cúpula do Brics.

Os países reconhecem na carta o papel crucial da energia na promoção do desenvolvimento social e econômico e a diversificação de fontes como fundamental para alcançar a segurança energética. 

“Ao reconhecermos que a transição energética de cada país é única de acordo com suas circunstâncias nacionais, destacamos a importância de garantir o acesso à energia limpa, sustentável e econômica às nossas populações”, diz o documento. 

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Acordo de Paris

Os cinco países reiteraram o compromisso com a implementação do Acordo de Paris adotado sob os princípios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). “Estamos também comprometidos em trabalhar pelo sucesso da COP 25 da UNFCCC, particularmente no que diz respeito à obtenção de um resultado abrangente e equilibrado sobre todos os itens restantes do Programa de Trabalho do Acordo de Paris”, diz a carta. 

No começo do mês, a Casa Branca oficializou a saída dos EUA do Acordo de Paris, prometida por Donald Trump. Medida deve ser concluída em um ano. A Comissão Europeia lamentou a decisão: “A UE fortalecerá suas parcerias existentes e buscará novas alianças das maiores economias do mundo para os Estados insulares mais vulneráveis”.

Alguns dias depois, a  afirmou que vai revistar sua participação nas 30 associações industriais mais significativas das quais participa para verificar se suas posturas estão alinhadas com as do grupo sobre questões climáticas, entre elas o apoio ao .

Com o fim da 11ª Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brasil entregou (14) a presidência rotativa do bloco. Na avaliação do presidente Jair Bolsonaro, guiado pelo lema “Crescimento Econômico para um Futuro Inovador”, durante este ano, o Brasil conseguiu dar ênfase à inovação, “essencial para fomentar a produtividade e competitividade de nossas economias, condições necessárias para o desenvolvimento e bem-estar dos nossos povos”.

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