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TotalEnergies amplia presença no offshore de São Tomé e Príncipe

Arquipélago de 200 mil habitantes no Golfo da Guiné atrai interesse de grandes petroleiras internacionais; Petrobras embarcou este ano

Petroleira TotalEnergies aumenta presença na exploração offshore de óleo e gás de São Tomé e Príncipe, na África. Na imagem: Plataforma (FPSO) de petróleo offshore, em mar azul e com céu azul claro com poucas nuvens em tom roseado (Foto: Divulgação TotalEnergies)
Plataforma de petróleo offshore (Foto: Divulgação TotalEnergies)

BRASÍLIA – A TotalEnergies concordou em adquirir uma participação operacional de 60% no Bloco STP02, na costa de São Tomé e Príncipe, na África, após a aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP-STP), agência do país e que representa a participação governamental nos contratos.

Segundo a Offshore Magazine, a participação restante será detida pelos atuais titulares da licença Sonangol (30%) e ANP-STP (10%). A transação permanece condicionada às aprovações finais das autoridades competentes.

O STP02 cobre cerca de  5 mil km², a 60 km da costa do Príncipe. É adjacente à licença do Bloco STP01, que a TotalEnergies opera com uma participação de 55%, também em parceria com a Sonangol e a ANP-STP.

Negócios com a Petrobras

A primeira perfuração no país foi feita em 2022, por um consórcio formado por Galp e Shell. Multinacionais, como bp, Galp, Shell e TotalEnergies estão presentes no arquipélago com cerca de 1000 km² de área em terra, a 350 km da costa ocidental da África, no Golfo da Guiné.

A Petrobras comprou participações e virou sócia da Shell em três dos sete blocos atualmente contratados pelo governo do país, em um modelo de partilha da produção.

Ao todo, são apenas 19 blocos mapeados, cobrindo toda a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de São Tomé e Príncipe, que em si, possui uma área de 125 mil km².

São Tomé e Príncipe tem uma população estimada em cerca de 200 mil habitantes. É uma ex-colônia portuguesa, independente desde 1975 e o segundo país menos populoso do continente.
A Petrobras adquiriu 45% de participação nos blocos 10 e 13 e 25% de participação no bloco 11, passando os consórcios a terem a seguinte composição:

  •  Bloco 10: Shell, operadora (40%), Petrobras (45%) e ANP-STP (15%)
  •  Bloco 11: Shell, operadora (40%), Petrobras (25%), Galp (20%) e ANP-STP (15%)
  •  Bloco 13: Shell, operadora (40%), Petrobras (45%) e ANP-STP (15%).