A Total anunciou nesta segunda (7) que renunciou à operação dos blocos exploratórios FZA-M-57, FZA-M-86, FZAM-88, FZA-M-125 e FZA-M-127, na Bacia da Foz do Amazonas. A decisão foi comunicada aos sócios do projeto – Petrobras e BP – no último dia 19 de agosto.
A medida também foi informada à ANP, que abriu prazo de seis meses para que o novo operador seja nomeado. Até lá, a Total segue respondendo pela operação dos cinco blocos.
A decisão foi tomada dias após a empresa reiniciar o licenciamento ambiental dos projetos no Ibama. Em abril do ano passado, o órgão ambiental indeferiu o pedido de reconsideração para desarquivamento do primeiro processo de licenciamento.
Os projetos de exploração na Foz do Amazonas vêm enfrentando forte resistência de ambientalistas e uma demanda grande de dados e informações por parte do Ibama.
Os licenciamentos são acompanhados por organizações de preservação ambiental, entre elas o Greenpeace, devido à descoberta de uma área, de ao menos 9,5 km², dominada por um raro recife de corais, capaz de sobreviver nas águas turvas do Amazonas.
A ONG realiza uma campanha de mobilização contra a exploração de petróleo na região intitulada Defenda os Corais da Amazônia.
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