Apache e Total confiram nesta terça (7) uma descoberta no offshore do Suriname, associada ao sistema petrolífero na Guiana. A perfuração confirmou a presença de óleo leve, condensado e gás natural, em coluna de 123 metros (net-pay), em lâmina d’água de mil metros.
As informações são da Total. Em dezembro, a companhia concluiu a compra de 50% do bloco B58, da Apache. O acordo prevê que a pós a campanha inicial de perfuração de três poços exploratórios, a Total vai assumir a operação do ativo.
Na Guiana, a Total opera três outros blocos exploratórios, próximos da fronteira marítima entre os países (veja o mapa).
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“Estamos muito satisfeitos com esta primeira [e] significativa descoberta de petróleo, feita logo após a nossa entrada no bloco 58. O resultado é muito encorajador e prova a extensão do prolífico play de óleo do cretáceo da Guiana, de classe mundial, em águas do Suriname”, afirmou Kevin McLachlan, vice-presidente sênior de Exploração da Total.
Guina no mapa do mercado offshore
O país sul-americano entrou de vez na rota das grandes petroleiras em meados da década passada, quando a ExxonMobil confirmou a presença de grandes descobertas de petróleo no offshore. O primeiro projeto de produção da companhia entra em operação este ano no campo de Liza, com um FPSO equipado para produzir 120 mil barris/dia de óleo, na fase um de Liza.
Estimativas da Platts Analytics é de que o projeto de Liza leve a uma produção média de 40 mil barris/dia este ano, mas o país atinga 160 mil barris/dia até 2023. A ExxonMobil que até 2025 é possível produzir 750 mil barris/dia na região, a partir das descobertas feitas no bloco de Stabroek
“O consórcio [liderado] pela da ExxonMobil aprovou recentemente a fase dois, que traria mais 180.000-220.000 b/d em meados de 2022. Um terceiro desenvolvimento em outro campo, Payara, deve ser aprovado no fim de 2019″, informou a Platts, em dezembro.
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