Combustíveis e Bioenergia

Symone Araújo é nomeada assessora e permanece na ANP

A ANP passa a ter apenas um diretor titular, Saboia, três substitutos e, agora, volta a ficar com uma diretoria vaga

Cerimônia de posse de Symone Araújo na ANP
Cerimônia de posse de Symone Araújo na ANP

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Symone Araújo foi nomeada assessora do diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia nesta segunda (28/3). A decisão está publicada no DOU. Com isso, Symone permanece na ANP após o fim de seu mandato na diretoria, que se encerrou na sexta (25).

– A ANP passa a ter apenas um diretor titular, Saboia, três substitutos e, agora, volta a ficar com uma diretoria vaga.

— Em janeiro, o governo designou os três diretores substitutos: Luiz Henrique Bispo (superintendente de Conteúdo Local), Cláudio Jorge de Souza (superintendente de Dados Técnicos) e Marina Abelha (superintendente de Exploração). Podem ocupar os cargos por até dois anos, em ciclos de seis meses.

— Symone ainda pode ser reconduzida ao cargo, e havia expectativa de que a indicação ocorresse antes do fim de seu mandato.

Com a saída de Symone Araújo da diretoria, as superintendências sob sua responsabilidade foram redistribuídas:

– Segurança Operacional e Meio Ambiente (SSM) fica vinculada à Diretoria-Geral; Dados Técnicos (SDT), ao Cláudio Jorge; Pesquisa e Desenvolvimento (SPD), à Marina Abelha; e Distribuição e Logística (SDL), ao Luiz Henrique Bispo.

– Até o momento, Jair Bolsonaro (PL) indicou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Moura Alves, para a vaga de Dirceu Amorelli, que saiu em novembro de 2021.

– E Tabita Loureiro, servidora de carreira aprovada há mais de um ano pela Comissão de Infraestrutura (CI), não teve sua nomeação votada no Plenário.

— Sujeita à pressão de partidos políticos, a ANP começou o ano sem uma definição de quem ocupará os quadros da diretoria, com cargos fixos, cuja aprovação tem que passar pelo Senado Federal, que promete dedicar a próxima semana para sabatinas e votações.

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Gasolina a quase R$ 9 na Bahia A cotação máxima para a gasolina comum está encostando em R$ 9 na Bahia, indicou a pesquisa semanal de preços da ANP entre 20 e 26 de março. O litro era vendido a R$ 8,94 em Jequié, a 365 km de Salvador, no Sudoeste da Bahia.

— No Sul do estado, Eunápolis também tem cotação máxima para a gasolina superando a casa dos R$ 8. A ANP encontrou o litro do combustível por R$ 8,20 na cidade.

A cotação máxima da gasolina está acima de R$ 8 em nove estados. O preço médio para o combustível está em R$ 7,27 por litro, ainda de acordo com a ANP, que pesquisou 4.998 postos com o combustível.

— No diesel, a cotação máxima do litro no Maranhão está encostando em R$ 8. A pesquisa da ANP encontrou o combustível sendo vendido a R$ 7,97 na cidade de Balsas, a maior produtora de soja do estado.

— O litro do diesel está acima de R$ 7 em 21 estados brasileiros. O preço médio do litro do combustível está em R$ 6,68.

Sem diesel e gasolina A Petrobras projeta risco de desabastecimento localizado em algumas regiões do Brasil no próximo mês, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.

– O motivo seria a postergação da compra de gasolina e diesel por importadores, em função da defasagem dos preços internos em relação ao mercado internacional.

— A Fecombustíveis, que reúne os varejistas, enviou carta à ANP mostrando “preocupação com relação ao abastecimento nacional de óleo diesel, em virtude da dificuldade de importação do produto pelas distribuidoras”. A informação foi antecipada pelo político epbr na semana passada.

— O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), em comunicado, reforçou que em abril a situação deve se agravar. Diz que a Petrobras tem suprido cerca de 80% do mercado de diesel.

– Desde o ano passado, a Petrobras não tem aceitado todos os pedidos das distribuidoras. “Considerando nossa capacidade de produção e oferta, o volume aceito foi inferior aos pedidos atípicos recebidos, mas de acordo com as obrigações contratuais”, afirmou a empresa na semana passada.

Brent tem alta de 11% na semana O petróleo subiu mais de 1% na sexta (25/3), com um ataque a uma instalação de distribuição de petróleo na Arábia Saudita e a expectativa de uma possível liberação de reservas de óleo pelos EUA.

— O Brent teve alta de 1,4%, a US$ 120,65 o barril, e o WTI subiu 1,4%, a US$ 113,90 o barril. Na semana, o Brent subiu mais de 11,5%, e o WTI ganhou 8,8%. Reuters

Zelensky pede aumento da produção de óleo e gás O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos países produtores de energia no Fórum de Doha, no Catar, no sábado (26/3), que aumentem a produção de petróleo e gás natural para evitar a “chantagem” global da Rússia.

— “O futuro da Europa depende de seus esforços, peço que aumentem a produção de energia para garantir que todos na Rússia entendam que não se pode usar a energia como arma”, disse Zelensky virtualmente ao fórum político. CNN

Acordo de gás entre EUA e Europa vai encarecer energia no Brasil O acordo dos EUA para fornecer gás natural à União Europeia vai manter os preços do GNL em alta pelos próximos anos e pode impactar o preço da energia elétrica no Brasil, de acordo com consultorias, já que o país importa GNL para as termelétricas.

— A projeção de especialistas é que o valor do GNL se mantenha no atual patamar, de US$ 20 por milhão de BTU, até pelo menos 2028. É o dobro da média do primeiro semestre de 2021. Em janeiro, o preço chegou a US$ 30 por milhão de BTU, e no começo da guerra da Ucrânia marcou US$ 65 por milhão de BTU. O Globo

Alta do petróleo estimula revitalização de campos maduros O aumento nos preços do barril de petróleo tem sido um estímulo adicional para investimentos em revitalização de campos maduros no Brasil, indicam especialistas.

— Dados da ANP compilados pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), os campos maduros terrestres vendidos pela Petrobras produziram 34,7 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) em fevereiro, quase o triplo do extraído em igual mês em 2021. Valor

Produção de fertilizantes na berlinda Prevista para julho, a retomada das obras da Unidade de Fertilizantes de Nitrogenados (UFN3), que a Petrobras negocia com o grupo russo Acron, ainda está cercada de incertezas, informa O Globo. Não apenas pela guerra na Ucrânia, mas também por questões domésticas.

— De um lado, há o temor de que o negócio seja suspenso, caso as sanções contra a Rússia durem mais tempo. De outro, críticos afirmam que há problemas de insumos e que os termos da venda podem dificultar o impacto positivo que o agronegócio espera com essa transação.

ISA Cteep inicia projeto de baterias para armazenar energia A transmissora ISA Cteep fechou contrato com um consórcio formado pela You.On Energia e a TS Infraestrutura, derivada da Toshiba, para as obras do primeiro projeto de baterias em larga escala para armazenar energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor do acordo não foi divulgado.

— O projeto terá 30 MW de capacidade e foi aprovado pela Aneel no ano passado. Com previsão de R$ 146 milhões em investimentos, a iniciativa deve entrar em operação até o final de 2022, em Registro (SP). Valor

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