Gás Natural

Sulgás e Necta fecham contratos de longo prazo com Petrobras para compra de gás natural

Ao todo, seis distribuidoras já celebraram acordos até 2034, dentro das novas condições comerciais da estatal

Sulgás e Necta fecham contratos de longo prazo com Petrobras para compra de gás; seis distribuidoras já celebraram acordos. Na imagem: Estação de entrega de gás natural do Gasbol, da TBG (Foto: Divulgação)
Estação de entrega de gás natural do Gasbol, da TBG (Foto: Divulgação)

RIO – A Sulgás (RS) e a Necta (ex-GasBrasiliano/SP) assinaram contratos de longo prazo com a Petrobras e garantiram com a estatal o fornecimento de gás natural até 2034.

A distribuidora de gás canalizado do noroeste paulista firmou dois acordos com a Petrobras, no valor de R$ 3,5 bilhões: o primeiro contrato possui vigência entre 2024 e 2034 e garante um volume de até 445 mil m³/dia.

Já o segundo contrato, com vigência a partir de 2026, prevê uma rampa crescente de fornecimento até atingir 223 mil m³/dia. Ambos foram celebrados na modalidade firme inflexível.

Além disso, a Necta e Petrobras negociaram um aditivo ao contrato atual, vigente entre 2022 e 2025, que reduz a parcela da molécula em 6% a partir de setembro.

A Sulgás também firmou dois contratos com a petroleira, num valor estimado de R$ 5,8 bilhões: o primeiro, válido a partir de 2024, prevê a entrega de 570 mil m3/dia no ano que vem; 650 mil m3/dia entre 2025 e 2032; e 315 mil m3/dia entre 2033 e 2034.

O segundo contrato vale a partir de 2026, com um volume constante de 105 mil m3/dia.

Sulgás e Petrobras também renegociaram os contratos atuais.

Além da Sulgás e Necta, outras quatro concessionárias estaduais já celebraram contratos de longo prazo, até 2034, com a Petrobras, dentro das novas condições comerciais lançadas pela estatal este ano: Comgás, Copergás, Gás Natural SPS e SCGás.

Nas chamadas públicas mais recentes, a Petrobras tem oferecido às distribuidoras um fator Brent – percentual da cotação do petróleo ao qual o preço do gás está indexado – de 11,9%.

Isso significa um gás mais barato do que a petroleira vinha praticando em seus contratos mais recentes, mas num patamar ligeiramente acima do histórico pré-pandemia.