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Statkraft assume 100% de subsidiária no Brasil

Norueguesa comprou participação do Fundação dos Economiários Federais (Funcef) na SKER

Norueguesa Statkraft compra participação da Funcef e assume 100% de subsidiária no Brasil (SKER). Na imagem: Aerogerador da usina eólica Jerusalém foi uma das adquiridas pela Statkraft da EDP Renováveis (Foto: Divulgação EDP)
Usina eólica Jerusalém foi uma das adquiridas pela Statkraft da EDP Renováveis (Foto: Divulgação EDP)

A Statkraft assinou, nesta terça-feira (12/9), acordo para assumir 100% de sua subsidiária brasileira, a Statkraft Energias Renováveis S.A. no Brasil (SKER). A empresa fechou contrato para comprar os 18,69% do capital da SKER, pertencente à Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

Após comprar a participação do fundo de pensão, o grupo norueguês vai ter controle de todos os ativos da SKER no país, incluindo 600 MW de eólicas em construção e 260 MW em operação, recentemente adquiridos da EDP no Rio Grande do Norte.

A companha tem um plano agressivo de expansão, com R$ 3,4 bilhões em investimentos e a previsão de novas aquisições.

“Queremos continuar crescendo no Brasil e temos um portfólio de projetos focados em energia renovável.  A expectativa deste ano e do próximo é continuar essa expansão”, disse Fernando De Lapuerta, CEO e diretor presidente da Statkraft no Brasil em comunicado distribuído pela companhia.

Projetos híbridos eólicos e solares

Um dos projetos atualmente em construção é o parque eólico Ventos de Santa Eugênia (518,7 MW), na Bahia. O complexo tem dois parques operacionais.

Outro empreendimento sendo instalado no estado é o Morro do Cruzeiro, uma expansão do Complexo Eólico Brotas de Macaúbas, ativo da Statkraft em operação na região. A ampliação será composta por 14 turbinas e capacidade instalada de 79,8 MW.

Esse complexo se tornará um empreendimento híbrido, com a instalação de sete usinas solares com 228 MW de capacidade. As outorgas foram aprovadas recentemente pela Aneel. As usinas Sol de Brotas 1 a 7 são o maior empreendimento do grupo fora da Europa.

“O projeto se enquadra na regulamentação da Aneel para usinas híbridas e, no caso da Statkraft, vai aproveitar a complementaridade de suas centrais geradoras de energia eólica e solar. Com a autorização recebida, a empresa iniciará a estratégia de implantação do primeiro projeto solar 100% desenvolvido pela companhia no Brasil”, afirmou a empresa no comunicado.