Energia solar

Vivo e Helexia inauguram três usinas solares no Paraná

Juntas, as usinas somam 18,4 megawatts-pico (MWp) de capacidade instalada e devem abastecer mais de 1,7 mil pontos de consumo da Vivo

Usina solar da Helexia para a Vivo em Cidade Gaúcha, no Paraná (Foto: Cortesia Helexia)
Usina solar da Helexia para a Vivo em Cidade Gaúcha, no Paraná (Foto: Cortesia Helexia)

BRASÍLIA — A Vivo inaugurou em abril mais três usinas solares do seu projeto de geração distribuída renovável. Os empreendimentos da Helexia estão localizadas nas cidades do Alto Paraná, Cidade Gaúcha e Loanda, no Paraná.

Juntas, as usinas somam 18,4 megawatts-pico (MWp) de capacidade instalada e devem abastecer mais de 1,7 mil pontos de consumo da Vivo. 

A iniciativa faz parte do projeto da empresa de telefonia para implantar 85 usinas de fontes solar, hídrica ou biogás em todo o Brasil. Segundo a companhia, 61% das usinas de geração distribuída serão de fonte solar, 30% hídrica (pequenas hidrelétricas), e 9% de biogás.

No total, serão produzidos mais de 711 mil MWh/ano, o equivalente ao consumo de uma cidade com até 320 mil habitantes.

Já a Helexia, concluiu em março as obras no município de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul. Com isso, a empresa atinge a marca de 23,3 MWp em operação comercial no Brasil.

A energia produzida em cada usina será injetada no Sistema Nacional Integrado (SIN), especificamente na rede da Distribuidora Local e se transformará em crédito para a Vivo, que espera economizar com as faturas de energia elétrica.

Serão, ao todo, oito mil pontos de consumo da operadora distribuídos entre os estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Ceará, Amazonas, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Programa de eficiência

Além da GD, o grupo está investindo em eficiência energética. Em 2021, o programa da Vivo conseguiu economizar 62,38 GWh. O desafio ambiental do grupo Telefônica é reduzir em 90% o consumo de energia por unidade de tráfego até 2025, na comparação com 2015 e permanecer com 100% de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis.

Desde 2018, o consumo de energia da companhia é 100% renovável. Naquele ano, o consumo foi de 26% de renováveis (obtidas no mercado livre e em GD própria) para 100% — por meio da aquisição de certificados de energia (I-RECs) de fonte eólica para os 74% restantes. Os I-RECs são certificados internacionais de renováveis (International Renewable Energy Certificates, em inglês).

Com isso, a empresa antecipou em 12 anos sua meta de consumo totalmente renovável, prevista para 2030. E reduziu em 70% as suas emissões de CO₂ com relação a 2015. Desde 2019, a Vivo é também uma empresa neutra em carbono.

Geração distribuída solar alcançou 20 GW em abril

geração distribuída de energia solar no Brasil alcançou 20 gigawatts (GW) de potência instalada em abril, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A solução, popular entre consumidores de menor porte, está crescendo rapidamente. Entre janeiro e abril deste ano, foram adicionados 2,1 GW de potência em comparação com 1,7 GW no mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Atualmente, mais de 1,8 milhão de sistemas fotovoltaicos estão conectados à rede elétrica. Eles fornecem energia para aproximadamente 2,4 milhões de unidades consumidoras em todo o país. A geração distribuída solar representa 99% da capacidade instalada.

As regiões com maior destaque nas instalações são São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, que possuem incentivos estaduais para essa fonte de energia.