Solar fotovoltaica

Governo de São Paulo isenta licenciamento para expansão de plantas solares em até 5MW

Empreendimentos devem estar em área de ocupação humana e ter baixo potencial de impacto ambiental

Vista de fileiras de painéis fotovoltaicos em usina de geração solar da Órigo Energia (Foto Divulgação)
Usina de geração solar fotovoltaica da Órigo Energia

LYON – A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) anunciou, nesta quinta-feira (23/1), que vai dispensar de licenciamento ambiental a expansão de projetos de energia solar em até 5 megawatts (MW) em atividades já licenciadas localizadas em áreas onde já há ocupação humana, como estacionamentos e telhados. 

“São ampliações de baixo potencial de impacto ambiental, sem necessidade de supressão de vegetação nativa ou interferência em áreas de preservação permanente”, afirmou o governo de São Paulo em nota.

O objetivo da medida é impulsionar a geração solar no estado. Os novos empreendimentos, no entanto, seguem precisando de licença.

Segundo o último Balanço Energético Estadual de São Paulo (.pdf), a geração de energia solar no estado dobrou de 2022 para 2023, indo de 4,45 terawatt-hora (TWh) para 8,93 TWh. No período, a participação dessa fonte na matriz energética estadual subiu de 6% para 9%.

A medida vai na contramão de ações do governo federal para o mercado de energia solar.  Em novembro de 2024, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou o aumento de 9,6% para 25% do imposto de importação das células fotovoltaicas utilizadas em painéis solares (extra-quota) a partir de 30 de junho de 2025. 

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), agentes do setor não têm conseguido mais trazer painéis pagando a antiga alíquota, uma vez que as cotas de importação já se esgotaram.

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