[jnews_post_feature image_size=”featured-750″ gallery_size=”featured-750″]
A BRF anunciou nesta quinta (16) a construção de um parque solar nas cidades de Mauriti e Milagres, no Ceará, com investimento total é R$ 1,1 bilhão. O projeto de autoprodução com 600 mil painéis solares (320MW) vai garantir cerca de 30% de toda energia renovável consumida pela companhia.
O começo das obras, em parceria com a Pontoon, está previsto para 2022, com as operações iniciando-se em 2024.
O projeto, somado ao parque eólico anunciado em agosto em parceria com AES, permitirá que 88% de energia elétrica consumida pela BRF seja de fonte renovável até 2024, além de garantir uma economia de R$ 1,7 bilhão nos próximos 15 anos, segundo a empresa.
“Todo o processo de migração de deixar de comprar energia no mercado livre, ou mercado cativo, irá permitir essa economia (…) Isso vai totalmente ao encontro dos pilares que nós desenhamos para nossa visão 2030 e na nossa meta net zero até 2040”, afirma Lorival Luz, CEO global da companhia..
A Visão 2030 prevê triplicar o tamanho da empresa nos próximos 10 anos. Enquanto o compromisso em ser neutro em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, inclui tanto suas operações e sua cadeia produtiva, como também a redução de emissões indiretas, originadas pelo consumo de energia elétrica ou térmica.
[sc name=”adrotate” ]
Notícias Relacionadas
Diversidade
Organizações assinam pacto pela equidade de gênero na energia
Iniciativa reúne 18 organizações para somar esforços na pauta de liderança feminina nos setores de energia e mineração
ANP divulga empresas de energia participantes de programa de empreendedorismo
Iniciativa visa financiamento de projetos de inovação para solucionar desafios tecnológicos do setor
Debêntures incentivadas vão financiar descarbonização
Do total de investimentos, apenas R$ 50 milhões vão vir diretamente da BRF. De acordo com Marcos Severine, CEO da Pontoon, a outra parte deve ser proveniente da emissão de debêntures incentivadas.
“Estamos em conversa com o BNB (Banco do Nordeste) e BNDES”, conta.
Segundo o CEO, a parceria com a BRF será um passo importante para que a companhia evolua na sua agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).
“O impacto desse empreendimento em termos de descarbonização vai proporcionar a não emissão de 6 milhões de toneladas de CO2 ao longo dos 15 anos”, diz Severine.
O executivo também revelou os principais fornecedores do projeto solar. Os módulos serão da BID, os inversores da Sungrow e os trackers da Nextracker.
[sc name=”news-transicao” ]
