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Sigma anuncia aumento de 25% nas reservas de lítio em Minas Gerais

Mineradora canadense deve chegar a 110 milhões de toneladas encontradas no Vale do Jequitinhonha

Mineração de lítio pela Sigma Lithium no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais (Foto: Divulgação)
Mineração de lítio pela Sigma Lithium no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais (Foto: Divulgação)

A mineradora canadense Sigma Lithium anunciou nesta quinta-feira (2/11) que deve aumentar em 25% suas reservas de lítio em Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

A companhia encontrou novas reservas, estimadas em 26 a 30 milhões de toneladas de lítio, na quarta etapa de exploração do projeto Grota do Cirilo.

Com isso, a companhia deve chegar a 110 milhões de toneladas do mineral encontradas no “Vale do Lítio”, o que a posiciona como uma das maiores do mundo neste setor.

As novas reservas se somam às 77 milhões de toneladas medidas e indicadas e outras 8,6 milhões de toneladas inferidas com teor de 1,43% de óxido de lítio (Li2O).

Aceleração do programa exploratório

A Sigma Lithium também pretende acelerar seu programa exploratório com uma quinta etapa de desenvolvimento. A empresa já identificou potencial para mais 20 milhões de toneladas de lítio de novas reservas nesta próxima fase.

“O incrível sucesso de nossa campanha de exploração estabelece a Sigma Lithium como uma das maiores empresas de lítio globalmente. A Sigma é uma produtora de grande escala e baixo custo, mas também tem estimativas de recursos minerais para potencialmente ultrapassar 110 milhões de toneladas de depósitos a céu aberto. Esta escala sublinha nossa relevância estratégica para se tornar a base das cadeias de suprimentos globais que entregarão a descarbonização das baterias de veículos elétricos“, disse a CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral, em comunicado divulgado pela empresa.

“Nós executamos e entregamos consistentemente e, ao desbloquear o potencial de recursos minerais compatível com NI 43-101 das antigas minas artesanais em nossas concessões minerais, estamos validando e fechando a lacuna entre a grande escala de recursos minerais registrados dentro de nossas concessões minerais em nosso órgão regulador, ANM no Brasil e o NI 43-101.”