A Shell está prevendo a instalação de um navio-plataforma do tipo FPSO (floating, production, storage and offloading), com ancoragem spread mooring, na área do bloco exploratório BM-S-54, onde está a descoberta batizada como Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta, que será desenvolvida em conjunto com o bloco exploratório Sul de Gato do Mato, deve começar a produzir no terceiro trimestre de 2023 com um navio-plataforma com capacidade para 90 mil barris por dia de petróleo e 8,5 milhões de m3 por dia de gás natural.
A unidade de produção contará com capacidade para armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo e deve trabalhar na área por 25 anos. O projeto de produção prevê 10 poços, sendo quatro produtores, quatro injetores de gás e outros dois poços injetores de água do mar.
A Shell estuda duas saídas para o gás natural. A primeira é a injeção. A segunda é o escoamento por um novo trecho de gasoduto com infraestrutura offshore já instalada, a qual seria a plataforma PMXL-1, no campo de Mexilhão, ou o sistema de produção do campo de Uruguá, ambos na Bacia de Santos.
O sistema submarino terá dutos flexíveis, jumpers, árvores de natal submarinas, pipeline end terminals (PLET), inline sleds (ILS), pipeline end manifolds (PLEMS), stell flying leads (SFL) e electrical flying leads (EFL). O comprimento total aproximado das flowlines de produção será de 69 km, 27 km de flowlines de água de injeção e 22 km de flowlines de injeção de gás. Caso viável, o gasoduto que interligará o FPSO às plataformas PMXL-1, no campo de Mexilhão ou ao campo de Uruguá terão, respectivamente, 114 km e 79 km.