Shell anuncia meta de emissões de metano para ativos de petróleo e gás

Operador trabalha no gasoduto de CO₂ do projeto Quest, perto de Fort Saskatchewan (nordeste de Edmonton), Alberta (Foto: Cortesia Shell)
Operador trabalha no gasoduto de CO₂ do projeto Quest, perto de Fort Saskatchewan (nordeste de Edmonton), Alberta (Foto: Cortesia Shell)
Operador trabalha no gasoduto de CO2 do projeto Quest, perto de Fort Saskatchewan (nordeste de Edmonton), Alberta. Foto: Cortesia Shell

A Shell anunciou nesta segunda-feira (17/9) uma meta para manter a intensidade de emissões de metano abaixo de 0,2% até 2025. Essa meta cobre todos os ativos de petróleo e gás para os quais a Shell é a operadora. No Brasil, a Shell opera os campos de Bijupirá e Salema e o Parque das Conchas, na parte capixaba da Bacia de Campos.

A meta para o metano – que tem um impacto maior sobre o aquecimento global do que o dióxido de carbono quando liberado na atmosfera – será medida contra uma taxa básica de vazamento da Shell, que atualmente é estimada em 0,01% a 0,8% no petróleo e gás da empresa.

A empresa está implementando programas, incluindo o uso de câmeras infravermelhas para verificar emissões de metano, implantando tecnologia avançada para reparar vazamentos e substituindo controladores operados pneumaticamente de alto sangramento por alternativas de baixa emissão.

“Essa meta de metano complementa a ambição da Shell de reduzir a Pegada de Carbono Líquida de nossos produtos de energia em cerca de metade até 2050”, disse Maarten Wetselaar, diretor de Gás e Novas Energias da Shell. “É mais uma demonstração do nosso foco contínuo no combate às emissões de gases de efeito estufa. Tais esforços são uma parte crítica da estratégia da Shell para prosperar durante a transição energética global, fornecendo mais e mais energia limpa ”.

A Shell se uniu em 2015 na iniciativa do Banco Mundial Zero Routine Flaring by 2030, que incentiva governos, empresas e organizações de desenvolvimento para trabalhar em conjunto para acabar com a queima de gás.