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Você vai ver aqui: FPSO do primeiro campo da Shell na Bacia de Campos chega ao fim da vida útil. Abertura do mercado de gás ajudou na aprovação de investimentos da Equinor. E Be8 aposta no hidrogênio em nova onda de internacionalização.
Governo quer atrair cadeia de suprimentos para energia. E Brasil se lança no mapa global do lítio. No offshore, empresas aguardam o marco das eólicas, antes que a janela se feche.
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A Shell fechou um acordo com a Modern American Recycling Services (MARS), para desmantelamento e reciclagem do FPSO Fluminense, que opera nos campos de Bijupirá e Salema, na Bacia de Campos. A embarcação será sucateada na Dinamarca.
– O acordo com a MARS antecipa termos do contrato, que deve ser celebrado este ano e envolve a engenharia, preparação, desmontagem e reciclagem verde.
– Prevê medidas como minimização da geração de resíduos, prevenção de impactos à biodiversidade, além do reaproveitamento de equipamentos e economia circular. A expectativa é que a embarcação chegue ao estaleiro dinamarquês em 2024.
Fim do ciclo. É um marco para o encerramento das atividades, vinte anos após a empresa começar a produzir.
– De acordo com dados da ANP, o FPSO não produz desde o fim de 2021. Com Bijupirá e Salema, Shell se tornou, em 2003, a primeira estrangeira a produzir petróleo em escala comercial no Brasil, após a abertura do mercado no fim da década de 1990.
– As operações na Bacia de Campos, por sua vez, entraram em seus ciclos finais. O Parque das Conchas, por exemplo, tem previsão de descomissionamento no fim da década. Em paralelo, a companhia renovou nos últimos anos a sua carteira exploratória na região.
Equinor: abertura do mercado de gás trouxe conforto para o projeto BM-C-33. O diretor do Projeto na Equinor, Thiago Penna, está confiante de que haverá demanda para o gás do BM-C-33, cuja produção estimada para a partir de 2028 é equivalente a todo o consumo atual da Comgás (SP) – a maior distribuidora do país.
– Segundo ele, a abertura do mercado, a falta de novas descobertas de gás e a dependência externa do Brasil colocam o gás de Pão de Açúcar em posição favorável no mercado. (epbr)
Be8 aposta no hidrogênio em estratégia renovada de internacionalização. O ano de 2023 marca o início de uma nova fase na BSBIOS, agora Be8, empresa brasileira que cresceu junto com o programa de biodiesel e passa por uma transformação para conquistar novos mercados. O novo portfólio inclui etanol, diesel verde, combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), gás natural liquefeito (GNL), hidrogênio e amônia verdes. (epbr)
O BioQAV de Schrödinger da aviação civil. O SAF brasileiro pode ser avaliado pelo Renovabio ou Corsia e, inclusive, pelos dois, simultaneamente. Teremos o paradoxo do BioQAV que emite o dobro ou a metade das emissões ao mesmo tempo a depender da medição do ciclo de vida. Artigo na Coluna do Gauto.
Petróleo sobe novamente, mas com ressalvas. Brent para julho subiu 0,56%, a US$ 77,44, em meio a notícias vistas como positivas sobre a reserva estratégica da commodity nos Estados Unidos. Os ganhos, contudo, foram limitados pela cautela diante dos dados de inflação dos EUA – que saem nesta quarta (10/5) – e das incertezas sobre a saúde da economia americana. (Valor)
Brasil se lança no mapa global do lítio. “Vale do Lítio” já conta com quatro mineradoras desenvolvendo projetos de exploração do mineral no Jequitinhonha, em Minas Gerais. Desafio é superar temores com impacto ambiental. (epbr)
Política industrial. MDIC quer desenvolver cadeia de suprimentos para geração de energia renovável. “A ideia é livrar essa dependência e vulnerabilidade, o que não é diferente do que os países, como os Estados Unidos e a União Europeia, estão fazendo”, afirma o secretário adjunto de Desenvolvimento Industrial, Felipe Machado (epbr).
Tesla inicia construção de fábrica de lítio no Texas. O CEO da empresa, Elon Musk, disse que a refinaria deve produzir o suficiente para construir 1 milhão de veículos elétricos até 2025, tornando-se a maior processadora do insumo na América do Norte. (Reuters)
Uma mensagem do IBP
Começa nesta quarta-feira (10) a 20ª edição do Seminário de Gás Natural do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
Com o lema ‘Gás natural no Brasil: abertura, competitividade e sustentabilidade’, o evento vai reunir o maiores especialistas do setor para debater temas essenciais para o momento atual, como o potencial de oferta de gás do pré-sal, o papel do gás onshore e do biometano, os projetos de expansão da demanda de gás no setor industrial e no transporte rodoviário, além da necessidade de ajustes regulatórios para consolidar a abertura do mercado.
As inscrições para o evento estão esgotadas. Veja a programação completa: https://lets.4.events/seminario-de-gas-natural-C21522E1
Petrobras e TotalEnergies esperam 1º leilão de eólicas offshore para 2024. Para a petroleira francesa, Para Scoponi, o passo mais importante agora é definir as regras para o mercado. A expectativa da empresa é que o projeto de lei das eólicas offshore seja aprovado ainda este ano. O PL 576/2021 foi aprovado no Senado ano passado e agora tramita na Câmara dos Deputados.(epbr)
Sem marco legal, investimentos podem migrar para outros países. A ausência de um marco legal para a instalação de parques eólicos offshore tem impedido o avanço de projetos no Brasil, segundo executivos de empresas interessadas no negócio. Eles alertam que a competição por capital é global e o país pode perder oportunidades. A insegurança se dá pela ausência de lei para concessão do direito de explorar as áreas marítimas. (epbr)
Celesc anuncia plano de investimento de R$ 4,5 bilhões em SC. Empresa pretende investir R$ 1,9 bilhão em alta tensão, R$ 1,6 bilhão em média e baixa tensão, cerca de R$ 460 milhões em investimentos em parque gerador e R$ 158 milhões em medição inteligente, dentre outras medidas. (Canal Energia)