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Senador questiona Petrobras no TCU
EUA e China prometem triplicar energias renováveis até 2030;
Siemens tem prejuízo de 4,5 bilhões de euros com eólicas;
Apagão de SP pressiona renovação das distribuidoras, diz Abradee.
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O senador Laércio Oliveira (PP/SE) anunciou que pretende acionar órgãos de controle contra decisões da Petrobras no mercado de gás natural.
O parlamentar questiona o afretamento, por 10 anos, do navio regaseificador Sequoia para o terminal de GNL da Petrobras na Bahia. E também o possível adiamento da produção dos campos de gás natural em águas profundas de Sergipe.
Ele vai levar o assunto ao plenário do Senado Federal, até a próxima semana, para que as reclamações sejam oficialmente enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). O tribunal é um órgão auxiliar do Legislativo Federal.
– O senador cobra esclarecimentos da ANP sobre o atendimento ao contrato de concessão dos campos em águas profundas de Sergipe, futuros grandes produtores de gás natural.
– E afirma que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve investigar se há eventual interesse da Petrobras em adiar os projetos, previstos hoje para 2027-2028, em busca de preços mais caros de gás natural.
– A Petrobras negou o adiamento e reiterou na quarta (15/11) à epbr que as informações sobre o adiamento dos projetos, batizados de SEAP 1 e 2, são falsas.
– Há cerca de três anos, a companhia enfrenta dificuldades para contratação das unidades de produção (FPSOs). Em outubro, a estatal adiou para 14 de janeiro o prazo de entrega de propostas das duas licitações de afretamento para os projetos.
Petróleo em baixa. Os preços do petróleo caíram mais de 1,5% na quarta-feira devido a um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA e produção recorde no maior produtor do mundo, juntamente com crescentes preocupações sobre a demanda na Ásia, segundo a Reuters.
– O Brent fechou em baixa de 1,6%, a US$ 81,18 por barril. O WTI caiu 2%, a US$ 76,66.
– Os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram 3,6 milhões de barris na última semana para 421,9 milhões de barris, superando as expectativas dos analistas.
– A produção de petróleo bruto dos EUA permaneceu em um recorde de 13,2 milhões de barris por dia, alcançado em outubro.
Petróleo no Alasca. Uma decisão da Justiça federal americana da última quinta-feira (10/11) liberou a petroleira ConocoPhilips para seguir adiante com a perfuração do projeto Willow, no Alasca. Alvo de críticas ambientalistas e polêmicas, o projeto da ConocoPhilips terá produção estimada em 180 mil barris/dia e investimento previsto de US$ 8 bilhões. A epbr explica.
EUA e China mais renováveis. Os governos da China e dos Estados Unidos prometeram adotar medidas de combate às mudanças climáticas, incluindo triplicar a geração de energia renovável no mundo até 2030. Os países são os maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo.
– Em declaração conjunta, afirmam que também vão avançar em pelo menos cinco grandes projetos cooperativos de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS) cada um até 2030.
– A declaração, chamada de Sunnylands Statement on Enhancing Cooperation to Address the Climate Crisis, foi divulgada antes do encontro entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o chinês, Xi Jinping, nesta quarta-feira em São Francisco.
Siemens tem prejuízo com eólicas. A Siemens Energy divulgou um prejuízo de 4,5 milhões de euros em 2023, causado pela divisão de turbinas eólicas Gamesa. Uma série de problemas de fabricação encontrado nos aerogeradores este ano obrigou a empresa a fazer um plano de reparo e manutenção nos equipamentos e a rever seus processo fabris e fornecedores. Os defeitos já afetaram inclusive parques no Brasil.
Renovação das concessões. O apagão em São Paulo, que deixou 4,2 milhões de residências sem luz, faz pressão por regras mais rígidas para a renovação das concessões das distribuidoras, admitiu o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) durante o Sendi 2023, em Vitória (ES).
– “Se eu dissesse que não, eu estaria não percebendo a realidade. Toda vez que você um evento como esse, claro que tem uma comoção (…), traz uma influência”, disse.
Calor pode encarecer energia. O Operador Nacional do Sistema (ONS) prevê despachar térmicas até dezembro para dar conta do aumento da demanda por energia elétrica causado pelas ondas de calor que atingem o Brasil. Caso seja realmente necessário, o acionamento terá impacto nas tarifas.
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