Seis empresas disputam UNF3

Obras na área de água de resfriamento da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN) do Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação / janeiro 2014
Obras na área de água de resfriamento da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN) do Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação / janeiro 2014
Reunião entre o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka e o prefeito Angelo Guerreiro
Reunião entre o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka e o prefeito Angelo Guerreiro

Seis empresas manifestaram interesse na aquisição da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), que está sendo vendida pela Petrobras em seu plano de parcerias e desinvestimentos. A informação é do prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, que ontem participou de uma reunião com o presidente da Petrobras, Pedro Parente e os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka.

“A partir desta segunda-feira, 30 de Outubro, o processo de venda da UFN-3 tem cinco meses para encerrar e, considerando o interesse das empresas, a retomada das obras será imediata”, disse Angelo Guerreiro.

A Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) é um complexo de fertilizantes localizado no município de Três Lagoas – MS, com capacidade de produção de 761,2 mil t/ano de Amônia  e 1.223 mil t/ano (3.600 t/dia) de Ureia Granulada a partir de 2,24 MM m3/d de gás natural.

A obra da unidade, que tem 80% de seu cronograma físico cumprido, foi paralisada em 2015 quando a Petrobras rescindiu o contrato com o  consórcio UFN 3 (GDK, Sinopec Petroleum do Brasil e Galvão Engenharia) por baixa performance. De lá para cá, a obra está paralisada e saiu o setor saiu do foco estratégico da empresa.

Em abril, o Ministério Publico Federal conseguiu uma liminar para obrigar a Petrobras a terminar a obra da UFN3. Para o MPF/MS, “o desperdício de patrimônio público, ocasionado pela demora no término das obras, atinge não só a esfera federal, mas também o patrimônio da própria empresa, que despendeu recursos para a realização da obra, bem como devido à degradação do tempo, às intempéries climáticas, que ocasionam depreciação na construção”.

A Petrobras conseguiu derrubar a liminar em junho e colocou a unidade à venda junto com a sua participação acionária na Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa)