SBM contratada pela Petrobras para fornecer maior FPSO do país

Com a produção de 120 mil barris por dia e 3,8 milhões de m3/dia de gás natural, o FPSO Cidade de Paraty produz no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos
Com a produção de 120 mil barris por dia e 3,8 milhões de m3/dia de gás natural, o FPSO Cidade de Paraty produz no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos

A SBM Offshore anunciou nesta terça-feira (27/7) que assinou contrato com a Petrobras para o afretamento por 26 anos do FPSO Almirante Tamandaré, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade será a maior plataforma para produção de petróleo e gás já instalada no país, com capacidade de produção para 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m3/dia de gás natural. 

O FPSO tem previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2024.

Em setembro do ano passado, a Petrobras informou que a decisão de contratar diretamente a SBM Offshore foi fruto de análises que indicaram que a empresa é a única com capacidade atender aos requisitos técnicos, operacionais e de disponibilidade da companhia.

A SBM Offshore também está construindo para a Petrobras o FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, primeira área de partilha da produção do país. O contrato tem validade de 22,5 anos. A expectativa é que a unidade seja entregue à Petrobras para primeiro óleo em 2022.

O navio-plataforma capacidade para produzir 180 mil barris por dia de petróleo e comprimir 12 milhões de m3 por dia de gás natural.

O FPSO Sepetiba foi o primeiro contrato vencido pela SBM Offshore no país depois do acordo de leniência firmado com Ministério da Transparência (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) em julho de 2018.

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Novas plataformas

A Petrobras iniciou em junho a contratação do FPSO para os futuros campos de águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas. O atual plano de negócios da companhia prevê investimentos da ordem de R$ 2 bilhões no desenvolvimento das reservas.

As informações são do diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, que falou sobre os negócios na área de E&P em entrevista ao vivo à agência epbr.

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Em junho, a Petrobras anunciou que fechou contrato no valor de US$ 2,3 bilhões com o consórcio Saipem e DSME para o fornecimento da plataforma P-79, oitava unidade que será instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. O FPSO tem previsão de entrega para 2025.

A P-79 terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de m3 de gás por dia. O projeto prevê interligação de 14 poços ao FPSO, sendo oito produtores e seis injetores. A infraestrutura submarina terá dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviços.

Em maio, a empresa já havia anunciado que fechou com a Keppel Shipyard contrato para a construção do FPSO P-78, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma tem previsão de começar a produzir em 2024, com capacidade para 180 mil barris por dia de petróleo e  7,2 milhões de m3 de gás por dia.

Foi a retomada das contratações das plataformas próprias da Petrobras, depois dos FPSOs replicantes do pré-sal. O contrato será no modelo EPC (engenharia, suprimento e construção) e prevê 25% de conteúdo local, com serviços a serem executados no Brasil por meio de parceria ou subcontratação de empresas nacionais.

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