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Você vai ver aqui: o saldo da reunião na Casa Civil: Rui Costa defende exploração de petróleo; Padilha, que é possível. Marina deixa claro visão da área ambiental: novas fronteiras dependem de novos estudos, do governo. Petrobras oferece medidas adicionais.
E mais: biometano para a indústria de Manaus; com postos de combustíveis, distribuidoras apostam em energia por assinatura. E a venda da Enel Ceará
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que “o povo brasileiro tem o direito de saber se tem petróleo ali ou não”. Criticou a comparação com Belo Monte, motivo de conflito com Marina Silva em Lula 1 e 2 e, por fim, que a exploração de petróleo seja tratada sem ideologia. (g1)
— “Todo debate, quando vai para o campo ideológico, perde a racionalidade. Queremos ver o todo e discutir a melhor solução para os brasileiros, inclusive povos originários, e para o meio ambiente”.
Alexandre Padilha (PT): “acho que a discussão continua”. O ministro das Relações Institucionais afirmou que “é possível combinar desenvolvimento econômico com proteção ambiental”. E, sim, explorar petróleo. (Estadão)
— “Para nós, a questão ambiental é um ativo importante para o desenvolvimento. Acreditamos que é possível o Brasil ser modelo de desenvolvimento econômico, da exploração de riquezas naturais importantes, como petróleo, com proteção ambiental”.
A Casa Civil recebeu Petrobras, Ibama, MMA e MME no Planalto para tratar do licenciamento da exploração de óleo e gás na Bacia do Foz do Amazonas
Novas fronteiras. A ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), disse que todos os projetos de exploração “de alta complexidade” em novas fronteiras – não só na Bacia da Foz do Amazonas – precisarão de Avaliações Ambientais de Área Sedimentar (AAAS). (epbr)
– Bancou, assim, a posição já expressa pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho: a de que o governo deveria ter contratado a AAAS (recurso existente desde 2012) da Foz do Amazonas e que esse tipo de avaliação deve ser a regra para todas as novas fronteiras petrolíferas.
Sem negociação. Agostinho afirma que no trabalho do órgão, não cabe composição política: “Eu emito 3.000 licenças por ano, não tenho como ficar em cada licença chamando todas as partes, buscando uma composição, porque não cabe composição [política] em decisões que são técnicas”, afirmou. (Folha)
A Petrobras recorreu da decisão do Ibama, com medidas adicionais. Uma das questões colocadas é capacidade de resposta e, para isso, a empresa se comprometerá a ampliar uma base de estabilização de fauna em Oiapoque, no Amapá.
— “A unidade atuará em conjunto com o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), já construído pela Petrobras em Belém (PA) (…) A distância entre o Centro de Belém e o local da perfuração foi um dos temas de atenção destacados pelo órgão ambiental na sua avaliação do pleito de licenciamento”, diz a empresa
Enauta confirma óleo em nova acumulação em Atlanta. Perfuração do poço piloto 9-ATL-8DP identificou óleo em intervalo de 57 metros e “com excelentes propriedades petrofísicas”, segundo a empresa. A acumulação está localizada em profundidade de 2.644 metros, mais rasa que o reservatório em desenvolvimento no campo de Atlanta. (epbr)
Petróleo sobe, impulsionado por comentários de ministro saudita. Brent para julho subiu 1,12%, a US$ 76,84, Os ganhos se intensificaram depois que o ministro de Energia da Arábia Saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, alertou os investidores sobre apostas em “quedas contínuas nos preços do petróleo”. (Valor)
Nigéria inaugura a maior refinaria da África. Refinaria do Grupo Dangote, no estado de Lagos, a capital econômica do país, tem capacidade para processar 650 mil barris/dia de petróleo e faz parte de um complexo que recebeu investimentos de US$ 20 bilhões. (epbr)
Unigel adia projeto e atrasa pagamento a fornecedor. Grupo tenta renegociar os preços do gás natural com seus fornecedores, em especial a Petrobras, sob a alegação de que a queda dos preços de produtos químicos e fertilizantes no mercado internacional, sem a correspondente redução dos custos com matéria-prima, comprimiu as margens da empresa.
De acordo com apuração do Valor, a Unigel atrasou em 60 dias o pagamento a pequenos fornecedores e adiou o projeto de produção de ácido sulfúrico na Bahia para 2024. (Valor)
Lucro da Gazprom cai mais de 40% em 2022, com sanções. Tendência é que a estatal russa de gás continue com o desempenho ruim neste ano após perder alguns de seus principais compradores, especialmente a Alemanha – que antes da guerra comprava mais da metade do gás usado no país da Rússia. (Valor)
Pressão para depor CEO da Adnoc da presidência da COP28. Mais de cem membros do Congresso dos Estados Unidos e do Parlamento Europeu pediram que o sultão Ahmed al-Jaber seja removido do cargo de chefe designado para as próximas negociações climáticas da COP28. Alegam que a nomeação do executivo do petróleo ameaça a integridade das negociações. (Reuters)
Marquise e MDC vão levar biometano para indústrias de Manaus. O plano é replicar num aterro operado pela Marquise Ambiental na capital do Amazonas o modelo de negócio da GNR Fortaleza – primeira e única planta de biometano do Nordeste, que já corresponde a até 20% de todo o gás natural comercializado pela Cegás (CE). (epbr)
- Para aprofundar: Biometano aposta na descarbonização como modelo de negócio
Equinor suspende projeto eólico offshore na Noruega. Empresa decidiu adiar indefinidamente o projeto Trollvind, planejado para eletrificar as instalações de óleo e gás da companhia e levar energia para a cidade de Bergen. A previsão era entrar em operação antes de 2030, mas segundo a petroleira, desafios na disponibilidade de tecnologia, aumento de custos e um cronograma apertado pesaram contra. (epbr)
Neoenergia fecha financiamento “verde” de R$ 800 milhões. A distribuidora Elektro, controlada pela empresa, assinou um contrato de financiamento com o International Finance Corporation (IFC), vinculado a metas ESG – presença de mulheres eletricistas e digitalização da rede – até 2027. Caso atingidas, o spread da dívida cai. (Reuters)
Ultra e Raízen apostam em GD por assinatura. Dois dos principais grupos de distribuição de combustíveis do mercado brasileiro, empresas anunciam novos serviços de geração distribuída com foco em pequenos consumidores. (epbr)
Equatorial: avaliação sobre compra da Enel Ceará é preliminar. Distribuidora cearense colocada à venda pelo grupo italiano está sendo avaliada pela Equatorial, mas o processo está em “estágio incerto e preliminar”. A companhia se posicionou em meio a notícias de que o grupo e a CPFL estariam na reta final na disputa pelo ativo. (Reuters)
– Já a CPFL Energia informou que analisa a possibilidade de investimento na Enel Ceará, mas que até o momento não há uma proposta apresentada, ou qualquer acordo, vinculante ou não, sobre o tema. (Valor)