A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) prorrogou por quatro anos o segundo período exploratório dos sete blocos que a russa Rosfnet opera na Bacia do Solimões, na parte brasileira da floresta amazônica. Para isso, a empresa se comprometeu com um programa exploratório que prevê, entre compromissos firmes e contingentes, 13 novos poços, 1280 km de sísmica 2D e 120 km² de sísmica 3D.
O compromisso firme da empresa ficou em seis novos poços exploratórios, 658 km de sísmica 2D e 120 km² de sísmica 3D. Ficou acertado o reprocessamento de toda sísmica 2D já levantada na região do Planos de Avaliação de Descoberta (PAD) dos poços 1-HRT-2-AM e 1-HRT-8-AM, que foram unificados, até 31 de janeiro de 2020.
A empresa também se comprometeu a perfurar dois novos poços firmes e adquirir 298 km de sísmica 2D na área dos planos de avaliação dos poços 1-HRT-9-AM e 1-HRT-5/10-AM. Todo o trabalho deve ser concluído até 24 de setembro de 2022, quando terá que decidir se perfura até quatro novos poços e faz a aquisição de novos 338 km de dados sísmicos 2D. Se optar por fazer o trabalho contingente, o prazo será ampliado para outubro de 2026.
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Até setembro de 2023, a Rosfnet precisa fazer dois novos poços e adquirir 120 km² firmes na área dos planos de avaliação dos poços 1-HRT-1-AM e 1-HRT-4-AM, que também foi unificado. Se decidir ampliar seu trabalho na região do plano terá que levantar mais 90 km de dados sísmicos 2D e perfurar mais um poço exploratório, além de reentrar no poço 1-TAQ-1-AM até janeiro de 2026.
Por fim, a ANP também aprovou a unificação dos planos de avaliação dos poços 1-HRT-3-AM e 1-MR-1-AM, que agora preveem compromisso firme de dois novos poços exploratórios e 360 km de sísmica 2D firmes até setembro de 2024. Se decidir pelo trabalho contingente na região, a empresa terá até 2026 para levantar mais 194 km de sísmica 2D e perfurar mais dois poços, além de fazer teste de formação até dezembro de 2026.
Em junho, a Rosneft assinou um termo de intenção com o governo do Amazonas declarando que as operações na Bacia do Solimões são prioridades para o desenvolvimento do estado.
A empresa retomou as operações de perfuração na região em 2017, tendo perfurado quatro novos poços desde então.
A companhia assumiu a operação dos ativos após comprar a participação da sócia HRT (veio a se tornar a PetroRio) e busca meios para desenvolver as descobertas de gás na região.
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