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O risco de interferência nos preços dos combustíveis é um fator que tem atrasado a venda das refinarias da Petrobras, afirma Fernando Borges, diretor executivo de Exploração e Produção da companhia, em entrevista à epbr. Reveja a transmissão na íntegra
— O executivo defende que é preciso preservar a competitividade da indústria de óleo e gás, o que passa pela liberdade na formação de preços, mas também pela manutenção da política de conteúdo local vigente e de participação governamental, que inclui a tributação e os royalties baseados no valor da produção.
— “É um dos riscos que não está tornando fácil a Petrobras vender suas refinarias. Esse histórico de interferência no Brasil é longo e, quando se tem alternância de governo, pode ter um outro que acha que é a solução controlar preço”, disse.
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— A percepção no mercado é que, de fato, o risco afeta o valor das refinarias. Das oito unidades à venda, a Petrobras fechou uma – a RLAM, na Bahia – e decidiu reiniciar a concorrência pela Repar, no Paraná, justamente porque as propostas ficaram muito abaixo do esperado.
— No momento, a refinaria em fase mais avançada é a Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas. Além da planta de lubrificantes do Ceará (Lubnor) e da SIX, unidade de processamento de xisto betuminoso minerado no Paraná, que também estão mais adiantadas.
Novas fronteiras na Margem Equatorial, da Foz do Amazonas à Bacia Potiguar, são as áreas inexploradas de maior potencial na visão da Petrobras. Fernando Borges, contudo, cobrou a liberação das licenças ambientais.
— “É muito frustrante para uma companhia internacional, que não consegue atender os requisitos do licenciamento. A paciência acaba, como aconteceu no caso [da Foz do Amazonas] e perdemos dois sócios”, diz.
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Está publicada a MP 1063, da venda direta do etanol e da flexibilização da fidelidade às bandeiras nos postos de combustíveis — a possibilidade de instalação de bomba branca. Veja no DOU.
— Durante a cerimônia de assinatura da MP da venda direta de etanol, nessa quarta (11/8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ressaltou que a medida, por si só, não garantirá redução no preço dos combustíveis.
— Ele voltou a colocar sobre a tributação estadual o maior peso da composição dos preços e cobrou dos parlamentares que seja aprovado, além da medida provisória, o projeto de lei complementar para tornar fixo um valor nominal do ICMS, que não tem tido apoio nem de sua base na Câmara dos Deputados.
— Na ANP, uma decisão liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro atendeu ao pedido das distribuidoras de combustíveis para interromper a consulta pública que poderia levar à liberação das bombas brancas nos postos de gasolina. Veja os detalhes
Nesta quinta (12/8), dia seguinte ao lançamento da MP 1063, de venda direta de etanol e da bomba branca, a Petrobras está elevando em 3,5% o preço médio da gasolina em suas refinarias, adicionando 9,45 centavos no litro do combustível, para R$ 2,78.
— Em julho, a gasolina subiu 15,7 centavos, para R$ 2,69 por litro, alta de 6,2%. No reajuste anterior, em 12 de junho, a companhia havia reduzido os preços em cerca de 2%. Em 1º de maio, também fez um corte no mesmo patamar.
Após abrir o dia em queda, os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nessa quarta (11/8), com o governo dos EUA afirmando que não iria pedir aos produtores para aumentar a produção e que os esforços para elevar a produção da OPEP são plano de longo prazo.
— O Brent fechou em alta de 0,81 dólar, ou 1,15%, a 71,44 dólares o barril, e continuou subindo nas negociações pós-fechamento, após forte alta de 2,3% na terça. Mais cedo na sessão, o contrato caiu para uma mínima de 69,07 dólares o barril.
— O WTI fechou em alta de 0,96 dólar, ou 1,41%, a 69,25 dólares o barril, após um salto de 2,7% na terça.
— O mercado também foi impulsionado por relatório dos EUA mostrando que a oferta de petróleo no país caiu na semana passada, mudando o foco da produção da OPEP.
— O Brent acumula alta de cerca de 35% neste ano, apoiado por restrições de oferta da OPEP, e mesmo após sofrer a maior perda semanal em quatro meses na semana passada. (Reuters)
Ministério de Minas e Energia detalhou as linhas de atuação do Combustível do Futuro, programa com o objetivo de reunir as diversas iniciativas para descarbonização do setor de transporte, da produção ao consumo de combustíveis. Veja o plano de ação.
O governo do Rio Grande do Norte assinou um memorando de entendimento com a Enterprize Energy – empresa de energia com sede em Singapura – para desenvolver projetos de eólicas offshore e produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia verde na costa do estado.
— Até agora, as empresas que já anunciaram oficialmente a intenção de produzir hidrogênio verde no Brasil foram: Qair (Ceará e Pernambuco), Fortescue (Ceará e Rio de Janeiro), Enegix (Ceará), White Martins (Ceará) Neoenergia (Pernambuco) e AmmPower (Espírito Santo). Veja os detalhes do novo negócio.
O Cade liberou a transferência de participação da Gaspetro na distribuidora do Maranhão, a Gasmar, para a Termogás, sem restrições. “O negócio não gera nova sobreposição horizontal ou nova integração vertical e não altera as condições concorrenciais presentes no mercado atualmente”, diz relatório do órgão.
— Após a operação, os 25% da Gaspetro na Gasmar serão transferidos para a Termogás, que passará a ter 74,5% do capital total da distribuidora. O estado do Maranhão mantém os 25,5% restantes.
— A Termogás processou a Petrobras em razão da venda de 49% da Gaspetro para a Mitsui, em 2015. Alega que teria o direito de exercer preferência de compra da participação indireta na Gasmar. O novo negócio encerra o litígio.
A New Fortress Energy assinou acordos com a Unigel para fornecimento de gás natural às fábricas de fertilizantes Unigel Agro Bahia e Unigel Agro Sergipe, em Camaçari e Laranjeiras, respectivamente.
— Os acordos também incluem a opção de fornecimento à unidade de produtos químicos da Unigel em Candeias, na Bahia. A demanda das fábricas é da ordem de 2 milhões de m³/dia.
— O acordo prevê fornecimento de gás por cinco anos, a partir do primeiro trimestre de 2022. O suprimento será feito via terminais de GNL no Porto de Suape, em Pernambuco, e em Sergipe, que atualmente atende à térmica Porto de Sergipe I e será interligado à rede de transporte.
O Grupo CBO assinou um acordo para comprar a Finarge Apoio Marítimo, empresa da Finarge Armamento Genovese e dona de uma frota de cinco AHTS, embarcações usadas na ancoragem de plataformas offshore.
— Com o negócio, a CBO terá 14 AHTS em operação no Brasil e uma frota de 40 unidades de apoio offshore. A aquisição está prevista para ser concluído em cerca de 30 dias.
— “A aquisição da Finarge e das cinco embarcações vai representar mais uma importante etapa do plano de crescimento da CBO, que consiste na compra de embarcações high spec, aptas a operar no Brasil, sobretudo na região do pré-sal”, comentou Marcos Tinti, CEO do Grupo CBO.
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