BRASÍLIA – A Rio+Saneamento inaugurou, na última semana, uma usina fotovoltaica de 5 MW de capacidade em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio, como parte da estratégia de chegar a 100% de energia renovável nas operações até 2025.
A expectativa é gerar 930 MWh mês para fornecer eletricidade às unidades de pequeno porte e baixa tensão da companhia, como Estações de Tratamento de Água (ETAs), elevatórias de água e esgoto e captações, além de lojas e sedes administrativas.
Ainda no primeiro semestre de 2024, a Rio+Saneamento pretende começar a operar uma segunda planta de energia solar em Porto Real, no Sul Fluminense. Os dois empreendimentos são operados pela Athon Energia e juntos somarão 5,5 MW de potência instalada, com capacidade de gerar 13,5 milhões de kWh anualmente – o equivalente ao consumo de mais de 7,5 mil residências.
A estratégia de descarboização inclui ainda a contratação de eletricidade gerada por biomassa no mercado livre para abastecer unidades operacionais de média tensão. São aproximadamente 50 milhões de kWh por ano de fonte de energia com certificação I-REC.
Segundo Leonardo Righetto, presidente da Rio+Saneamento, esses contratos contribuem para uma redução de emissão de mais de 27 mil toneladas de CO2.
O planejamento energético leva em conta a introdução futura de novas unidades operacionais de saneamento, afirma o diretor de Operações da concessionária, Alexandre Boaretto.
“Consumimos anualmente 42 milhões de kWh. Pensando na ampliação dos sistemas de água e, principalmente de esgoto, contratamos energia suficiente para toda a operação, podendo chegar até 63 milhões de kWh por ano”, explica Boaretto, destacando que, atualmente, o índice de energia limpa referente à operação encontra-se em 96%.