O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a decisão da ANP em reduzir a mistura do biodiesel para 10% foi uma questão “localizada” e não reflete uma mudança de entendimento da pasta em relação ao planejamento para o setor. Ele participou de transmissão ao vivo nesta terça (17), promovida pela Delta Energia.
O ministro garantiu que o calendário continua sendo uma sinalização de boa governança para o setor de biocombustível. O Conselho Nacional de Política Energética definiu em 2019 o aumento de 1% no tero de biodiesel até atingir o B15, em 2023,
A agência reduziu temporariamente a mistura obrigatória do combustível para 10% por risco de desabastecimento do mercado em um cenário que o diesel vem sendo bastante consumido, apesar da pandemia.
A imprevisibilidade do mercado diante da crise causada pelo coronavírus foi uma das razões para que o MME não antecipasse a inserção do B13, segundo o ministro.
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“Levei a questão do B13 para o CNPE, mas com tranquilidade posso te dizer que nós chegamos a conclusão de que não era o momento. Sabemos da capacidade e importância do setor”, pontuou.
Para o ministro, os biocombustíveis devem ser transformados em commodities internacionais devido à importância dos combustíveis para a economia brasileira e também para a transição energética.
“Nós possuímos a mais eficiente política de biocombustíveis do mundo. Não é ufanismo, é uma constatação que escuto quando encontro com outros países que gostariam de desenvolver políticas semelhantes”, disse.
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