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Projeto usa GLP na geração de energia elétrica

Parceria entre Copa Energia, Aggreko e UFMS vai instalar na universidade uma central de GLP conectada a um gerador

Projeto usa GLP na geração de energia elétrica. Na imagem: Central de GLP para uso industrial da Copagaz (Foto: Divulgação/Copagaz/Copa Energia)
Objetivo da pesquisa é produzir dados técnicos e científicos que possam promover a abertura do mercado para novos usos do GLP no Brasil (Foto: Divulgação/Copagaz/Copa Energia)

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Você vai ver aqui: objetivo é testar a viabilidade do combustível, cujo uso em produção elétrica ainda é proibido; Marina Silva defende matriz energética 100% limpa para o Brasil; Colômbia vai suspender novas concessões de exploração de óleo e gás. E mais:

A Copa Energia, das marcas Copagaz e Liquigás, e a Aggreko vão iniciar, neste trimestre, um projeto de pesquisa de geração de energia com gás liquefeito de petróleo (GLP), em geradores.

— A pesquisa será feita em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). E a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já validou o projeto, para início dos estudos.

A Copa Energia instalará, na UFMS, uma central de GLP conectada a um gerador de 85 kW. O equipamento foi desenvolvido pela Aggreko.

— O estudo vai avaliar a eficiência energética e a economicidade do grupo motor gerador, tanto em off grid (sem conexão à rede) como em on grid (conectado à rede de distribuição). O equipamento vai operar no horário de pico, e a energia vai abastecer a universidade.

O objetivo da pesquisa é produzir dados técnicos e científicos que possam promover a abertura do mercado para novos usos do GLP no Brasil.

— Mudar essas regras é pleito antigo das distribuidoras. Representadas pelo Sindigás, alegam que as restrições foram impostas em 1991, por temores com a escassez do produto, em meio à Guerra do Golfo. O cenário, porém, mudou, defendem.

— A lei 8.176/1991 tipifica o uso desautorizado de GLP em motores, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos, como crime contra a ordem econômica. Em 2016, uma resolução da ANP flexibilizou o uso do combustível em empilhadeiras e equipamentos industriais de limpeza.

O Brasil ainda importa GLP, mas a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que, com o crescimento da produção em unidades de processamento de gás natural (UPGNs), o país poderá se tornar autossuficiente no início da próxima década.

— Em seu mandato à frente da ANP, entre 2016 e 2020, Décio Oddone defendeu a revisão das restrições ao GLP. No Congresso, tramita o PL 5073/2020, de autoria do deputado Paulo Ganime (Novo/RJ), para liberar o GLP para outras finalidades que não a cocção de alimentos.

Petrobras vai cancelar privatização da PBio Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a ideia é retirar definitivamente a subsidiária do programa de desinvestimentos da estatal e fortalecer sua produção. Dona de três usinas de biodiesel, no Sudeste e no Nordeste, a PBio voltaria a ser um dos pilares da estratégia de descarbonização da Petrobras.

— Além de continuar produzindo biodiesel, a Petrobras vai manter o desenvolvimento de biocombustíveis de última geração, como o Diesel R e o bioQAV.

Marina Silva recebe pedido para cessar exploração de petróleo no Brasil O apelo foi feito à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima por um grupo liderado pela ativista Greta Thunberg, em Davos. O documento era direcionado a vários países, não apenas ao Brasil.

EUA defendem manter teto para petróleo russo em US$ 60 A União Europeia concordou em revisar o preço máximo a cada dois meses, para mantê-lo pelo menos 5% abaixo da cotação média do mercado.

— Mas o governo de Joe Biden quer esperar até que outros tetos de preço do G7 para combustíveis refinados da Rússia, como o diesel, entrem em vigor, no próximo mês, antes de reavaliar a cotação do petróleo. Bloomberg

O Brent operava em alta de 0,45%, a US$ 86,55 o barril, na manhã desta sexta (20/1). A referência fechou a sessão de ontem em alta de 1,4%, a US$ 86,16 o barril, impulsionado pelo otimismo com a demanda chinesa, e apesar do aumento dos estoques de petróleo nos EUA. Reuters

— Os estoques norte-americanos cresceram 8,408 milhões de barris, para 448,015 milhões de barris, na semana encerrada em 13 de janeiro, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas estimavam queda de 1,7 milhão de barris. Estadão

Colômbia suspende novas concessões de óleo e gás A ministra colombiana de Minas, Irene Vélez, anunciou, nessa quinta (19/1), em Davos, que seu país não assinará mais contratos de exploração de petróleo e gás. A decisão não afeta os cerca de 400 contratos vigentes. Para compensar possíveis perdas econômicas, o presidente do país, Gustavo Petro, aposta no turismo e nas energias limpas. AFP

Queda no consumo de biocombustíveis elevou emissões brasileiras Nos últimos três meses de 2022, as emissões de CO2eq alcançaram 27,3 milhões de toneladas, devido ao aumento do consumo de combustíveis do ciclo Otto, especialmente a gasolina. Foi um crescimento de 6,52% na comparação com igual período de 2021, mostra ferramenta do Observatório de Bioeconomia da FGV.

Reservatórios de hidrelétricas devem fechar o mês com mais de 60% de capacidade De acordo com a atualização semanal do boletim mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgada nessa quinta (19/1), o subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve encerrar janeiro com capacidade de 69% – o maior nível em 11 anos. No Sul, o nível de água deve ficar em 86,6%; no Nordeste, 71%; e no Norte, 98,4%.

— Já a demanda elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve cair. Segundo o ONS, o SIN deve ter uma carga de 71.212 megawatts médios em janeiro, 1,4% menor em relação a igual mês de 2022. Valor

Consórcio lança primeiros modelos de passaporte de bateria A tecnologia foi apresentada em Davos pela Global Battery Alliance (GBA, sigla em inglês), que reúne montadoras, fabricantes de baterias e organizações governamentais e não-governamentais. Busca monitorar o desempenho de sustentabilidade das baterias elétricas, mensurando a pegada de dióxido de carbono na atmosfera e a taxa de reciclagem dos materiais.

Alexandre Silveira diz que hidrogênio irá unir renováveis e setor de óleo e gás O ministro de Minas e Energia participou da inauguração da planta piloto de hidrogênio verde da EDP Brasil no complexo portuário do Pecém (CE) e prometeu que o MME fará uma “política energética ambiciosa” para desenvolver a economia do hidrogênio no Brasil.

Correção: Paulo Ganime não se reelegeu, mas é deputado com mandato até 31 de janeiro, e não ex-deputado como informado anteriormente.

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