Produção de óleo e gás da Petrobras cai 5,4% no 1º trimestre

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• Petrobras tem queda de produção de óleo e gás

• Sem 3R, PetroReconcavo estrutura UPGN própria

• G7 discute fim do carvão em 2035

• Preço dos painéis solares cai no 1º trimestre

 

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A Petrobras produziu uma média de 2,776 milhões de barris por dia (bpd) de óleo, gás natural e condensado no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 5,4% em relação ao período anterior.

• A redução foi puxada, segundo a empresa, por paradas de manutenção de plataformas e pelo declínio dos campos maduros da Bacia de Campos.
• No pré-sal, a produção de óleo foi 4,1% mais baixa que no último trimestre de 2023, com média de 1,857 milhão de bpd. Houve maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso e P-71, do ramp-up do FPSO Sepetiba e da entrada em produção de 2 novos poços de projetos complementares no campo de Tupi, na Bacia de Santos.
• Já no pós-sal, a queda foi de 11,6% em relação ao trimestre anterior, com uma média de 343 mil bpd.

Em comparação a um ano antes, a produção de óleo e gás da Petrobras aumentou 3,7% no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pelos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos.

A entrega de gás nacional no primeiro trimestre caiu 2 milhões de m³/dia em relação ao trimestre anterior, por conta de intervenção programada na Rota 1 (Plataforma de Mexilhão) realizada ao longo do mês de março, tendo sido compensada com importação de gás da Bolívia e de GNL.

• Também houve redução de 2 milhões de m³/dia na venda de gás, principalmente em decorrência da menor necessidade de despacho termelétrico, que caiu 28,3%.

As vendas de gasolina e diesel no primeiro trimestre caíram 4,9% em relação ao período anterior.

• A maior queda foi do diesel (7,6%), influenciada pela sazonalidade no consumo e o aumento da mistura obrigatória de biodiesel de 12% para 14% em março de 2024.
• No caso da gasolina, as vendas caíram 5,2%, também pela sazonalidade, e pela perda de participação para o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex.

Leia o relatório completo.

Os bastidores da eleição de minoritários na Petrobras. Bancos acionistas reconduziram conselheiros minoritários mesmo com ressalvas da governança interna, além de renovar a terceira cadeira no conselho de administração da estatal. Entenda.

Petróleo em baixa. Os contratos futuros de petróleo caíram nesta segunda-feira (29/4), com o arrefecimento das tensões no Oriente Médio.

– O barril de petróleo WTI para junho fechou em baixa de 1,45%, a US$ 82,63, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para julho recuou 1,14%, para US$ 87,20 o barril, na Intercontinental Exchange.

Petrobras volta a contratar sondas terrestres. A estatal lançou uma licitação para a contratação de quatro sondas para perfurar em campos onshore na Bahia e no Amazonas. Os equipamentos terão capacidade de alcançar 4.000m de profundidade e devem começar a operar no segundo semestre de 2025.

PetroReconcavo começa a estruturar UPGN própria. Com a suspensão das negociações com a 3R Petroleum, a empresa assinou um memorando de entendimentos com a Enerflex, para estudar a viabilidade técnico-econômica de uma unidade de processamento de gás natural no Rio Grande do Norte. Leia na epbr.

Refinarias querem aumento de royalties sobre petróleo. Diante da demora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em revisar a metodologia de cálculo dos preços de referência, deputados de estados e municípios que recebem royalties se mobilizam para resolver a questão no Legislativo, e assim garantir o aumento na arrecadação, com o apoio das refinarias privadas. Entenda.

Petrobras e Abiquim assinam acordo. A estatal assinou um protocolo de intenções com a Associação Brasileira da Indústria Química para explorar oportunidades em gás natural e energia. O acordo visa identificar novos negócios para a estatal e associados da entidade, com vigência de um ano e opção de extensão.

Diálogos da Transição. Pesquisa da Aggreko com os setores elétrico e de infraestrutura latino-americanos descobriu que a transição energética é vista como uma oportunidade para 65% dos entrevistados, mas, para 35%, o avanço de fontes renováveis depende de investimento estrutural. Veja os detalhes.

Raízen faz acordo para estimular eletromobilidade em Minas Gerais. A Raízen Power, marca dedicada à eletricidade renovável da companhia, firmou um acordo com o governo mineiro para apoiar políticas públicas relacionadas à eletromobilidade, incluindo estudos de viabilidade técnica para infraestrutura de recarga e apoio institucional para o desenvolvimento do setor elétrico. Leia na epbr.

Opinião: Hidrogênio, a bala de prata da transição? Brasil explora potencial do hidrogênio verde, enfrentando altos custos e desafios de infraestrutura, escreve Stefania Relva, na coluna A transição explicada.

G7 discute fim do carvão em 2035. Os ministros de Energia dos países do G7, que se reúnem na Itália nesta semana, estão discutindo a definição de um prazo comum de 2035 para o fechamento de suas usinas de energia movidas a carvão, apurou a Reuters.

• Mais: G7 indica fim do carvão até 2035 – mas deixa uma brecha

Custo de painéis solares cai no primeiro trimestre. O preço médio da instalação de um sistema de geração solar fotovoltaico no Brasil no primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 2,76 por watt-pico (Wp), queda de 5% em relação ao trimestre imediatamente anterior, segundo levantamento da Solfácil. Veja os detalhes do estudo. 

Rio+Saneamento inaugura usina solar. A concessionária de água e esgoto começou a operar uma planta fotovoltaica de 5 MW de capacidade em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio, como parte da estratégia de chegar a 100% de energia renovável nas operações até 2025. Leia na epbr.

MME libera verba de pesquisa para baixar tarifa. O Ministério de Minas e Energia publicou portaria nesta segunda-feira que destina investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética das distribuidoras para a redução dos reajustes na conta de luz. O alvo é o Amapá, que deve receber R$ 50 milhões para mitigar o reajuste aprovado para a distribuidora CEA Equatorial, de 34%.

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