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Preço do QAV não é justificativa para passagem aérea cara, diz Haddad

Redução acumulada dos últimos 12 meses chega a 30,3%, segundo a Petrobras

Preço do QAV não é justificativa para passagem aérea cara, diz ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante evento 'Encontros FGV-IBRE', em 5-2-2024 (Foto Cris Vicente_MF)
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que preço do QAV não justifica passagem aérea cara (Foto: Cris Vicente/MF)

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  • QAV não justifica passagem aérea cara, diz Haddad

  • As falhas apontadas pelo TCU no acordo Petrobras-Unigel

  • Solar chega a 38 GW de capacidade instalada no Brasil

  • Empresa testa estrada com recarga de carro elétrico em movimento

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Ministério da Fazenda entrou nas negociações para viabilizar o programa Voa Brasil, de apoio às companhias aéreas, e se juntou à Petrobras na defesa do argumento de que o problema do preço das passagens não deve ser atribuído ao custo do QAV.

– “O preço do QAV não pode ser justificativa para o aumento de custo de passagem aérea. Ele caiu durante todo o período do governo do presidente Lula”, disse Fernando Haddad nesta segunda (5/2).

Queda de preço. Segundo a Petrobras, o preço do QAV teve uma redução acumulada de 19,6% em 2023, o que correspondeu a uma redução média de R$ 1 por litro em relação ao preço praticado em dezembro de 2022.

– Com mais duas reduções este ano, de 9,8% em janeiro, e 0,4% em fevereiro, a redução acumulada dos últimos 12 meses chega a 30,3%.

Proposta de socorro. Segundo Haddad, o tema vem sendo tratado por uma equipe da Fazenda e, até o fim do mês, será apresentada uma proposta de socorro ao setor aéreo.

– “O que está eventualmente na mesa é viabilizar uma reestruturação do setor, mas que não envolva despesa primária (…) Não existe socorro com o dinheiro do Tesouro”, concluiu.

Verba do BNDES. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e o dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos/PE), anunciaram a criação de um grupo de trabalho com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar formas de reduzir os preços das passagens aéreas.

– Em visita ao aeroporto de Guarulhos no sábado (3/2), Silvio Costa Filho disse que a maior parte dos recursos para criação de um fundo de apoio ao setor aéreo deve vir do BNDES.

Petrobras nega intervenção. Em entrevista ao Estadão, em Nova Iorque, na última semana, Prates afirmou que não há possibilidade de baixar o preço do QAV no “canetaço”.

– “Não, jamais foi solicitado [pelo governo] isso. A gente vai até o limite. Mas simplesmente ir lá no canetaço e dizer vamos agora baixar 15% o QAV porque a Azul pediu, a gente não pode fazer. Até porque as empresas aéreas vão ter um lucro bastante expressivo em 2023 em relação ao ano anterior”. 

  • A área de Relações com Investidores da estatal também negou em nota qualquer mudança e reforçou “que os preços de seus produtos são fixados com base nas políticas comerciais vigentes e de acordo com os procedimentos de governança aplicáveis”.

Petróleo volta a subir. Após queda de 7% na última semana, os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (5/1), impulsionados pela escalada dos conflitos no Oriente Médio.

– O barril do Brent para abril subiu 0,85%, a US$ 77,99. Já o WTI teve alta de 0,7%, a US$ 72,78 o barril.

Combustíveis sem defasagem. As recentes quedas do petróleo acabaram com a defasagem nos preços do diesel e da gasolina, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

– O diesel nas refinarias brasileiras está 5% mais barato e a gasolina 1% mais cara que as referências internacionais, informou a associação.

Etanol mais competitivo. O biocombustível está mais competitivo em relação à gasolina em 13 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

– Na média, o preço do etanol nesses estados equivalia a 61,33% do valor da gasolina, abaixo dos 70% em que se torna competitivo.

  • Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,29%, de R$ 3,40 o litro na semana anterior para R$ 3,41 o litro.

Exploração na Foz do Amazonas. A perfuração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas vai precisar de “medidas de mitigação severas” para acontecer, disse o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, ao jornal O Globo. Ele não detalhou, no entanto, que medidas seriam essas.

TCU, Petrobras e Unigel. A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou falhas na governança da Petrobras e distorções nos cálculos que justificaram a assinatura do contrato de industrialização por encomenda (tolling) com a Unigel – e que viabilizou a retomada das operações das fábricas de fertilizantes de Sergipe e da Bahia. A epbr explica

Congresso retoma os trabalhos. Câmara e Senado iniciaram o ano legislativo na segunda-feira (2/2) com pedido de diálogo do presidente Lula (PT), recado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e defesa da autonomia parlamentar pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG).

– Nesta terça-feira, deputados fazem uma audiência pública para debater a inserção do biometano na matriz energética. A epbr transmite ao vivo

Diálogos da Transição. Em três anos, os voos internacionais vão precisar compensar as emissões de CO2 para se adequar ao Corsia, o esquema de compensação de emissões da aviação civil do qual o Brasil é signatário.

– A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciou a regulamentação na última sexta-feira (2/2), mas há desafios para cumprir a obrigação, como a oferta de combustível sustentável de aviação (SAF). Entenda

Eletrificação na Volkswagen. O BNDES emprestará R$ 500 milhões para o projeto de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para veículos híbridos/flex e eletrificados da Volkswagen no Brasil.

– Na sexta, a montadora havia divulgado plano de investir R$ 16 bilhões no país até 2028, para a fabricação de 16 novos modelos de veículos, incluindo híbridostotal flex e 100% elétricos.

Solar avança. O Brasil instalou mais de 1 GW de usinas solares em janeiro, e chegou a 38 GW de capacidade, o equivalente a 16,8% da matriz elétrica do país, informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Eletrobras recebe licença eólica. A Aneel liberou a operação de 29,4 MW da usina eólica Coxilha Negra, operada pela Eletrobras em Sant’Ana do Livramento (RS) – o parque terá 302,4 MW e receberá investimentos de R$ 2 bilhões.

Recarga em movimento. A empresa israelense Electreon começou a testar o primeiro trecho de estrada que carrega os carros elétricos que passam por cima, em Stuttgart, na Alemanha.

– Mais do que praticidade, o carregamento dinâmico permitiria o uso de baterias menores, e mais baratas, nos veículos, além de resolver o medo de ficar sem carga no meio da estrada.

Sem aumento em Itaipu. Em Assunção, no Paraguai, os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e Relações Exteriores, Mauro Vieira, informaram às autoridades locais que o Brasil não vai reajustar a tarifa da hidrelétrica de Itaipu, informou o Valor.

– Apesar do impasse ter travado o orçamento, a usina deve investir R$ 1 bilhão nas obras da COP30, em Belém do Pará, a pedido do governo federal.

Recorde de exportação de energia. O Brasil exportou 844 MW médios de energia elétrica para a Argentina e Uruguai em 2023, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) – esse foi o maior volume de toda a história do país e rendeu R$ 888 milhões.

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