Preço do gás para distribuidoras deve cair, estima Gas Energy

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Você vai ver aqui:  preço do gás natural para as distribuidoras deve cair; mais no  Nordeste, com a concorrência. Petrobras reúne conselho para votar indicação de secretário do MME

O preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras estaduais deve cair 9,4%, na média, a partir de maio, no ajuste trimestral previsto nos contratos, estima a Gas Energy.

A consultoria alerta, contudo, que a redução dos custos das concessionárias com a aquisição do gás pode ser menor, uma vez que as tarifas de transporte também devem ser reajustadas, com base na inflação.

– Em fevereiro, a Petrobras já havia reduzido em 11,1%, na média, os preços do gás. A Gas Energy destaca que, apesar do alívio nos preços nacionais, este ano, eles ainda continuam acima dos patamares pré-pandemia.

Esse é o preço do gás para a distribuição. A tarifa para os consumidores depende dos reajustes em cada estado, nem sempre é imediato ou repassado integralmente.

A Gas Energy estima uma redução mais significativa em 2024. A cotação do óleo ainda é o indexador dominante nas fórmulas contratuais da empresa – e, de uma forma geral, dos demais fornecedores privados.

– E a Petrobras deve continuar praticando valores mais altos que a concorrência no Nordeste, onde o mercado é mais disputado. A consultoria calcula que, na região , os preços da petroleira brasileira devem cair para R$ 1,76/m³ – ante a média de R$ 1,55/m³ dos fornecedores privados.

No Sudeste, Petrobras deve se manter mais competitiva que os supridores privados, com um preço médio de R$ 1,88/m3, frente à média de R$ 2,03/m3 da (baixa) concorrência.

Metodologia: a Gas Energy calcula o preço médio dos fornecedores a partir da média ponderada dos contratos pelo volume para cada estado. A média regional é calculada, então, pela média aritmética simples entre os estados.

Preços do petróleo devem pressionar o gás no 2º semestre A Wood Mackenzie estima que, se o mundo não entrar numa recessão significativa, o aumento da demanda deve trazer um equilíbrio do mercado no final do ano. Os cortes adicionais da OPEP + antecipariam, assim, o aperto antes previsto para o terceiro trimestre. O Brent deve subir para US$ 94 o barril no terceiro trimestre e se manter nesse nível até o quarto trimestre.

– Nesta quinta, o Brent para junho cedeu 1,42%, a US$ 86,09 o barril, pressionado pela realização de lucros no mercado futuro após a forte alta das últimas semanas. A queda do dólar no exterior e a perspectiva de aperto da oferta global não foram suficientes para colocar o petróleo em território positivo ao fim da sessão. (Valor)

Cortes da oferta vão aumentar déficit de petróleo, segundo Opep Os mercados globais podem ficar com oferta insuficiente de cerca de 2 milhões de barris/dia no quarto trimestre como resultado das reduções anunciadas pela Arábia Saudita e parceiros, segundo dados de um relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. (Bloomberg)

Guiana adia leilão de áreas offshore País sulamericano postergou, de maio para meados de julho, a rodada de licitação de 14 blocos exploratórios em águas rasas e profundas. Foi uma resposta das autoridades locais à reação da indústria aos termos preliminares do leilão. O governo espera aumentar significativamente a participação governamental em sua crescente produção de petróleo. (Reuters)

Novo ciclo da Oferta Permanente de Concessão este ano A diretora da ANP, Symone Araújo, acredita ser possível realizar em 2023 o 4º Ciclo da OP – regime de contratação sob demanda. Ela preferiu, contudo, não fazer previsões sobre o próximo ciclo sob o regime de partilha. (epbr)

Petrobras retoma produção de mais um campo no Polo Bahia Terra Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o retorno das operações do campo de Fazenda Bálsamo – que, somado às instalações já liberadas pelo regulador, permitirá o reestabelecimento de 36% da produção total do Polo.

– A ANP paralisou a operação do Polo Bahia Terra no fim de 2022 após fiscalização identificar problemas de integridade. A Petrobras, no governo de Jair Bolsonaro (PL), colocou o polo à venda e já havia recebido propostas de um consórcio formado por Eneva e PetroReconcavo. As negociações foram suspensas e o desinvestimento está sob revisão.

O comitê interno da Petrobras opinou pelo veto à nomeação de Efrain da Cruz, secretário executivo de Minas e Energia (MME), para o conselho da Petrobras. O resultado da análise está na pauta do conselho da empresa nesta sexta (14/4), que deve considerar Efrain da Cruz inelegível. Por fim, a assembleia de acionistas é soberana e poderá confirmar a nomeação em 27 de abril (epbr).

Candidatos ao conselho da Petrobras podem ser eleitos mesmo com parecer contrário da CVM Ex-ministro Sergio Machado Rezende e o secretário Pietro Mendes podem ser eleitos para vagas no conselho de administração, na assembleia de acionistas de 27 de abril, mesmo com o parecer contrário da Comissão de Valores Mobiliários. O governo de Jair Bolsonaro (PL), inclusive, abriu um precedente com a eleição de dois conselheiros nessa mesma situação em agosto de 2022. (epbr)

Origem espera obter, nesta sexta, aval da ANP para estocagem Companhia incluiu, no novo plano de desenvolvimento do campo de Pilar (AL), o seu projeto de estocagem subterrânea de gás. A autorização para o projeto será analisada pelo regulador, junto com a avaliação do PD. (epbr)

… e planeja ampliação da UPGN em 2024. O CEO da Origem, Luiz Felipe Coutinho, disse que a unidade de processamento de Pilar está chegando ao seu limite e não dará conta da curva de crescimento da produção prevista no Polo Alagoas. A UPGN possui capacidade de 1,8 milhão de m3/dia. (epbr)

Na gas week: Nasce um novo mercado: o comércio bilateral de gás entre produtores Fornecedores privados têm, aos poucos, apostado em acordos flexíveis de compra e venda com concorrentes — e nesse caso também parceiros — que lhes permitem ajustar seus respectivos portfólios de suprimento.

Shell e Senai Cimatec apostam na bioenergia da agave no sertão Nova fase do programa Brave quer transformar a agave – aquela suculenta gigante usada na produção de tequila – na “cana de açúcar do sertão”. E produzir etanol, biogás e outros bioprodutos, em um conceito de biorrefinarias, com captura e armazenamento de carbono no solo. (epbr)

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