Prates tem semana decisiva na Petrobras

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• Prates tem semana decisiva na Petrobras

• Investidores projetam barril de petróleo a US$ 100

• Mandacaru Energia quer combinar biomassa e petróleo

• Haddad alerta para risco de “patrimonialismo verde”

 

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Esta é uma semana decisiva para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que luta para permanecer no comando da empresa, em meio a especulações e articulações para sua saída do cargo.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a chamar os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, na noite de domingo (7/3) para discutir a questão, mas acabou cancelando o encontro, após a divulgação da reunião.

• Lula tem encontro marcado nesta segunda-feira (8/3), às 18h, com Fernando Haddad.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, é o principal cotado para substituir Prates, com quem se encontrou na última semana e informou que foi sondado por Lula para assumir o comando da estatal.

• Aliados do ex-senador articulam uma solução intermediária, que é colocar Mercadante na presidência do Conselho de Administração da companhia.

Prates não foi às reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva da estatal na última sexta-feira (5/3), após dias de fritura junto ao Palácio do Planalto, patrocinada por Alexandre Silveira e Rui Costa, apurou o g1.

Os embates com o ministro de Minas e Energia se intensificaram desde que se absteve de votar junto com os representantes do governo federal pela retenção dos R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários da estatal na última reunião do conselho.

• A disputa entre os dois vem ocorrendo desde a montagem do governo, em temas como a composição do conselho, preço dos combustíveis, reinjeção de gás natural e mais recentemente os dividendos.

A decisão de reter os ganhos extraordinários, no entanto, deve ser mudada, segundo a Folha, pois o pagamento pode ajudar a garantir um espaço fiscal adicional no Orçamento de cerca de R$ 50 bilhões de despesas até o final do governo.

Investidores já veem petróleo a US$ 100. Após as recentes altas, investidores já trabalham com a estimativa de o barril de petróleo tipo Brent chegar a US$ 100 este ano, impulsionado por choques de oferta, como a suspensão das exportações do México e os ataques a refinarias russas, informou a Bloomberg.

PetroReconcavo fecha contrato com GNLink. A petroleira assinou acordo com a distribuidora de gás natural liquefeito para venda de 100 mil m³ por dia a partir de 2025 ao longo de 10 anos, informou o UOL.

gas week. Origem Energia e TAG negociam uma parceria estratégica para destravar ainda em 2024 o primeiro projeto de estocagem subterrânea de gás natural (em formações geológicas) do Brasil. Em paralelo, Gas Bridge e Eneva também se posicionam. Entenda.

Importação de combustíveis deve cair, diz StoneX. O Brasil deve importar 14,1 milhões de m³ de diesel em 2024, uma redução de 2,8% em relação ao ano passado, segundo a consultoria, por conta do aumento da produção nacional e da mistura obrigatória de biodiesel. Já a compra de gasolina C deve cair 4%, pelas estimativas da StoneX, informou o Valor.

Diálogos da Transição. Para alcançar a meta de emissões líquidas zero até 2050, as adições anuais de sistemas de armazenamento de energia devem aumentar para uma média de 120 GW entre agora e 2030, segundo estimativas do Banco Mundial. Entenda.

Mandacaru Energia quer unir petróleo e biomassa. A empresa estuda o desenvolvimento de culturas de biomassa em blocos de produção de petróleo e gás terrestres a partir da água produzida nos poços no semi-árido nordestino, disse o CEO da companhia, Caetano Machado, em entrevista à agência epbr durante a Vitória PetroShow nesta quinta-feira (04/4). Veja a íntegra.

Brasil tem risco de “patrimonialismo verde”, diz Haddad. O ministro da Fazenda afirmou que existe a possibilidade de que lobbies econômicos aproveitem a transformação ecológica para capturar todos os subsídios e proteções e perpetuá-los ao longo dos séculos, informou a Folha.

Mitsubishi vai investir R$ 4 bilhões no Brasil. A montadora japonesa anunciou o aporte em sua fábrica de veículos em Catalão (GO) até 2032, com os recursos destinados a novos produtos e desenvolvimento de tecnologias de motores híbridos flex.

Pará vai emitir créditos de carbono. O governador paraense, Hélder Barbalho, disse no evento Brazil Conference, nos EUA, que o estado vai fazer sua primeira emissão, de 1 milhão de créditos de carbono, no fim de julho, de uma carteira total potencial de 156 milhões, segundo a Folha.

Enel inaugura eólica Aroeira. A Enel Green Power Brasil, braço de geração renovável do Grupo Enel no país, anunciou na sexta (5/4) a operação comercial do Complexo Eólico Aroeira (348 MW), na Bahia. Veja os detalhes.

A epbr também leu:

• México rompe relações diplomáticas com o Equador (Valor)

• Adnoc avança em diligência da Braskem, mas Alagoas esfria transação (Valor)

• Por que os depósitos de hidrogênio branco empolgam cientistas? (Estadão)

• Combustíveis fósseis precisam financiar transição, diz Rafael Dubeux (Folha)

• Vibra Energia emitirá R$ 1,5 bilhão em debêntures (Valor)

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