O presidente da Copergás, André Campos, descartou a possibilidade de privatização, em entrevista à Rádio Folha, de Pernambuco. Campos definiu como “chantagem” o condicionamento de privatização de empresas estaduais de gás para liberação de empréstimos aos estados no Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), também conhecido como Plano Mansueto.
Na avaliação de Campos, o Novo Mercado de Gás não terá resultado prático porque não há medidas concretas por parte do governo federal. “Não existe Novo Mercado de Gás, o que existe é um chute do ministro Paulo Guedes (Economia) de que o gás vai cair 40%, 50%”, criticou.
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A única forma eficaz de redução de preços do insumo, segundo ele, seria a queda no preço da molécula da Petrobras. “65% do preço do gás é Petrobras e só 8% é do lucro bruto da companhia”, disse. As críticas também miraram o recém-criado Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás. “Eu aprendi com a política que toda vez que se forma um comitê é para a coisa não andar”, disparou.
Para o presidente, o modelo de Parceria Público Privada (PPP) é um dos motivos de sucesso da Copergás, que registrou lucro de R$ 82 milhões no ano passado. O governo de Pernambuco tem 51% das ações, seguido da Gaspetro e Mitsui como acionistas minoritários.
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