Petrobras pede liberação de operações em plataformas no Ceará

Petrobras pede liberação de operações em plataformas no Ceará

A Petrobras informou que entrou com recurso solicitando a desinterdição das plataformas  Espada 1 (PEP-01), Atum 2 (PAT-2), Xaréu 2 (PXA-2) e Xaréu 3 (PXA-3), instaladas nos campos de Espada, Atum e Xaréu, no offshore da Bacia do Ceará. Ontem, a E&P Brasil mostrou que o Ministério do Trabalho interditou as operações de intervenção com sondas nas plataformas.

“A Petrobras informa que as plataformas marítimas PEP-01, PAT-2, PXA-2 e PXA3 situadas na costa do Ceará, no município de Paracuru, estão operando normalmente, em condições seguras para os empregados e com a integridade de suas instalações garantida”, informou a empresa em nota.

De acordo com o Ministério do Trabalho, uma equipe de fiscalização foi até o local e constatou riscos altos à integridade física dos trabalhadores que realizavam as operações. “Nas plataformas fiscalizadas foram encontradas várias situações de risco, como ruído, vibrações, explosões, incêndio e exposição a gases tóxicos”, explica o auditor fiscal do Trabalho, Franklim Rabelo, que comandou a fiscalização

A Petrobras disse ainda que não há sondas em operação nas plataformas interditadas e suas as operações de produção continuam sem anormalidade. 

Os campos estão sendo vendidos pela Petrobras no seu plano de desinvestimentos em projeto coordenado pelo Bank of America.

As quatro plataformas produziram juntas, de acordo com dados da ANP, 2.561 barris por dia no mês de novembro, uma média de 85 barris por dia. As unidades estão instaladas em lâmina d’água de 45 m a uma distância de 30 km da costa.





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