BRASÍLIA – A superintendente de Desenvolvimento e Produção, Mariana Cavadinha, assumiu interinamente uma das cinco diretorias da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O cargo vinha sendo ocupado por Bruno Caselli, mas os diretores substitutos cumprem um prazo máximo de 180 dias, encerrado nesta sexta (24/1).
Cavadinha assume a diretoria 4, que está sem um titular com mandato fixo desde a saída do diretor Cláudio Jorge de Souza, em dezembro de 2023. Desde então, Luiz Henrique Bispo, Patrícia Baran e Bruno Caselli exerceram a função.
Com o fim do mandato de Rodolfo Saboia como diretor-geral da ANP, o governo indicou os nomes do advogado Artur Watt, consultor jurídico da Pré-sal Petróleo (PPSA) para a diretoria-geral e de Pietro Mendes – atual presidente do conselho da Petrobras e secretário Nacional de Petróleo do MME – como novo diretor.
Patrícia Baran assumiu a diretoria-geral enquanto o Senado não avalia as indicações do governo. O presidente Lula (PT) enviou os nomes no fim de 2024, reta final do ano legislativo, e espera pela aprovação em fevereiro, após o retorno dos trabalhos no Congresso.
Em meio à discussão sobre uma reforma ministerial, Lula enviou 14 indicações para as diretorias de agências reguladoras em dezembro de 2024. Sem acordo para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o governo recentemente publicou a lista dos diretores substitutos para a cadeira 5.
A diretoria da Aneel foi alvo de fortes críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), durante os apagões em São Paulo. Na época, Silveira chamou o quadro de “bolsonarista”.