O Ibama atualizou na tarde desta terça-feira, 8, o balanço das localidades atingidas pelo vazamento de óleo no litoral do Nordeste. Agora são 138 localidades onde o óleo foi registrado. Os últimos pontos de registro ficam na Bahia, onde manchas de óleo chegaram a partir da última sexta-feira, 4. Já são mais de 60 municípios afetados em todos os nove estados do Nordeste.
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O governo segue sem ter informações precisas sobre a origem do óleo. Ontem o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter a certeza apenas de que o óleo não é de origem brasileira. “não é do Brasil, não é responsabilidade nossa”, disse o presidente após reunião no Ministério da Defesa. Hoje Bolsonaro afirmou que o óleo pode ter sido despejado criminosamente. O presidente esteve reunido nesta manhã no Palácio do Planalto com o ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Na tarde de hoje, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, abriu sua participação em uma audiência pública na Câmara dos Deputados comentando a dimensão do desastre que classificou como preocupante. “É um fenômeno muito estranho que não dá sinais de estar retrocedendo”, disse o executivo.
Segundo Castello Branco, a Petrobras realizou análise de 23 amostras, e nenhuma delas de óleo produzido ou comercializado pela companhia. Em coletiva, ele comentou que possíveis causas para o acidente podem ter sido um naufrágio de navio ou transbordo de óleo de uma embarcação para outra que tenha falhado, mas frisou que a Petrobras não participa das investigações sobre as causas do desastre. Até agora a Petrobras já recolheu 133 toneladas de resíduo em diferentes estados.
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